sábado, 10 de setembro de 2011

'Pacto pelo bem' começa a ser elaborado pelo governo e a Igreja Católica

O 'pacto pelo bem', firmado há duas semanas entre o governador Simão Jatene e a Igreja Católica do Pará passou a ganhar forma. Nesta sexta-feira (9) com a reunião do arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira e do bispo de Abaetetuba, Dom Flávio Giovenale, com o governador Simão Jatene para definir as principais áreas que devem ser prioridade no pacto.


As áreas da segurança, educação e cultura ganharão projetos específicos que serão coordenados pelas secretarias responsáveis como a de Segurança Pública (Segup), de Estado de Educação (Seduc) e o Pro Paz. Por esse motivo, o secretario de segurança, Luiz Fernandes, o secretário especial de Promoção Social, Nilson Pinto e a coordenadora do Pro Paz, Izabela Jatene, também participaram do encontro. 'Agora daremos início ao segundo passo do nosso projeto. Apresentamos ao governador algumas propostas e os secretários e gestores irão estudá-las para nos dizer o que poderá ser colocado em prática', explicou o bispo de Abaetetuba.


Uma das propostas apresentadas pela igreja ao governador é promover a educação por uma cultura de paz, envolvendo principalmente as escolas estaduais e a igreja. 'Queremos fazer um trabalho preventivo. Na igreja, nós conseguimos ter uma aproximação com os problemas da comunidade, das escolas e outras instituições. Por isso é importante juntarmos forças com o governo para construirmos um pacto pelo Pará', concluiu Dom Alberto Taveira.


No final do mês, os representantes da igreja voltam a se reunir com o governo para continuar a elaboração de projetos concretos que farão parte do pacto.


Com informações da Agência Pará

http://www.orm.com.br/2009/noticias/default.asp?id_modulo=19&id_noticia=552338

O que a Professora disse:

'
Compartilho com os Leitores o texto da Prof. Edilza Fontes.



A reportagem de Lúcio Flávio Pinto, nos instiga a pensar se realmente há um vazio político, uma falta de lideranças na política no Pará. No meu entendimento, o jornalista reclama da inexistência de fortes políticos paraenses no cenário nacional (com voz em Brasília) e de projetos para o nosso Estado. Dos nomes citados (Jader, Almir, Ana Júlia, Duciomar e Jatene) todos têm uma avaliação negativa para o jornalista, e todos estão envolvidos na polarização entre o Diário e o Liberal. Além de todas as lideranças citadas estarem em declínio, segundo a análise de Lúcio Flávio.

O que senti falta na matéria de Lúcio Flávio é a ausência de análise em relação a outros nomes, como: Flexa Ribeiro, Mário Couto, Jordy, Edmilson Rodrigues, Paulo Rocha e Marinor Brito. Estes também estão em declínio ??? Ou não podem ocupar um papel de destaque na política paraense ?

Concordo com o jornalista, quando diz que a ex-governadora não é um referencial positivo de governo, aliás, sua situação política é muito complicada no momento, não assumiu nenhum cargo na esfera federal, até agora, e terá que decidir seu futuro político, sai candidata à vereadora em Belém?, é um nome para prefeitura?, vai esperar 14?, disputará a câmara federal?.... A ex-governadora não tem muita margem de manobras, se ficar fora das eleições de 2012, não poderá ficar fora de 14, pois seu legado político não é positivo e não lhe da tempo para esperar. A liderança de Ana Júlia, com certeza passa hoje por um forte abalo. Ela não aparenta ter criado uma entourage. O governo do PT não criou uma nova elite política no Estado, esta é uma das conclusões que podemos tirar da matéria do Lúcio Flávio, e da qual eu concordo.

Continuando falando do PT, uma outra liderança que foi sendo construída, durante todos este anos, é Paulo Rocha, que também está em uma situação muito difícil, apesar dele ter tido mais votos que Ana Júlia, ele foi o terceiro colocado na eleição para o senado, vai ter que enfrentar o processo de Caixa 2 do PT, no STF, junto com várias lideranças históricas do PT, como o ex-ministro José Dirceu. Paulo poderá ser condenado e ficará inelegível.

Pela Lei do Ficha Limpa, ele já esta inelegível até 2016. Paulo Rocha é um dos maiores construtores do PT no Pará, mas responde por erros coletivos nos processos perante a justiça. Sem dúvida é uma liderança em declínio, aliás, o PT do Pará não esta bem cotado em Brasília e as eleições em 2012 podem reafirmar este declínio, principalmente se o partido perder prefeituras como: Parauapebas, Santarém, Xinguara e Soure. Não vejo um quadro político favorável ao PT para as eleições de 2012, será quase impossível ganhar Belém, muito difícil recuperar Abaetetuba. Em Cametá, o PT tem 11 pré-candidatos, em Paragominas o partido é mínimo. Castanhal o partido não disputa. Bragança será muito difícil derrotar o candidato do atual prefeito (o seu vice). No Acara, a candidata é a esposa do deputado Federal Beto Faro, ela enfrentará uma eleição acirradíssima. Marabá o PT não tem possibilidade de vencer em 2012, aliás já tentou por várias vezes..... O que estou tentando demonstrar é que nas cidades pólos do Estado, o PT não tem possibilidade de vitória.

Continua - A Professora está escrevendo a parte II
Fonte:
http://edilzafontes.blogspot.com/