sábado, 6 de agosto de 2011

UFPA: estão abertas as pré-inscrições ao Parfor

Estão abertas, até 10 de setembro, as pré-inscrições para participar do Plano Nacional de Formação Docente (Parfor) 2012/1, que tem o objetivo de formar mais de 40 mil docentes em todo Estado. Para realizar a inscrição o professor da rede pública precisa acessar a Plataforma Freire (freire.mec.gov.br), fazer seu cadastro e opção de curso disponível na região.

Nesta etapa, que terá início em julho de 2012, a UFPA oferta nove turmas dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, Educação Física, Matemática, Pedagogia e Licenciatura Interdisciplinar em Ciências, Matemática e Linguagens. São 360 novas vagas distribuídas nos municípios de Abaetetuba, Acará, Belém, Itaituba, Mãe do Rio, Tucuruí e São Caetano de Odivelas.

A pré-inscrição na Plataforma Freire é necessária para a escolha do curso que o professor almeja estudar. Depois da pré-inscrição há a validação/homologação da inscrição pelas secretarias municipais de educação. A última etapa é o processo de composição de turmas pelas Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES) e Secretaria de Educação no Estado (Seduc).

Para participar do Parfor, os professores devem estar em exercício da docência e dentro dos critérios para seleção, não há vestibular. Os cursos da UFPA, em sua maioria, têm a duração de quatro anos e acontecem no período em que os professores estejam em recesso de suas atividades na escola (janeiro, julho). Ao final das atividades, os “professores-alunos” receberão diploma de curso superior.

Sobre o Parfor - É o resultado da ação conjunta do Ministério da Educação (MEC), de Instituições Públicas de Educação Superior (IPES) e das Secretarias de Educação dos Estados e Municípios. “O Parfor tem o objetivo de formar professores que não têm formação adequada (seja ministrando aulas de disciplina diferente da sua formação ou mesmo não tendo o diploma de graduação)”, explica Márcio Nascimento, coordenador geral do Parfor na UFPA.

Atualmente (2011), o Parfor UFPA está presente em 42 pólos (municípios) em todo Pará. Possui 183 turmas e tem 6.495 professores-alunos matriculados.

A UFPA oferece 21 cursos no Parfor: Arte/teatro; Arte/dança; Artes visuais; Arte/Música; Ciências Naturais; Biologia; Educação Física; Espanhol; Física; Filosofia; Geografia; História; Inglês; Língua Portuguesa; Matemática; Pedagogia; Química, Sociologia, Licenciatura Interdisciplinar em Ciências, Matemática e Linguagens, Licenciatura em Educação do Campo com Ênfase em Ciências Naturais e Licenciatura em Educação do Campo.

Cronograma de inscrição para o Parfor 2012/1:

03/08/2011 a 10/09/2011 - Período de pré-inscrição na Plataforma Freire

11/09/2011 a 08/10/2011 - Período de validação das inscrições pelas Secretarias de Educação estaduais e municipais

09/10/2011 a 12/12/2011 - Período de seleção dos alunos

13/12/2011 a 31/12/2012 - Período de matrícula pelas IES e inclusão dos matriculados na Plataforma Freire.

Para mais informações, acesse: www.ufpa.br/parfor

(Ascom Parfor/UFPA)

NADA ACONTECE POR ACASO!

Ricardinho não aguentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, tô com fome!!!

O pai, Agenor , sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência....

- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente...

Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:

- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!!

Amaro , o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...

Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo...

Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua...

Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá....

Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada...

A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades...

Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer...

Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho...

Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas...

Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório...

Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de

pequenos ''biscates aqui e acolá'', mas que há 2 meses não recebia nada...

Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias...

Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho...

Ao chegar em casa com toda aquela ''fartura'', Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso...

Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores...

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho...

Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando...

Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele

chamava-o para ajudar aquela pessoa...

E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres...

Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar...

Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula...

Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros , advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro...

Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o ''antigo funcionário'' tão elegante em seu primeiro terno...

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...

Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho , o agora nutricionista Ricardo Baptista...

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um...

Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido...

Ricardinho , o filho mandou gravar na frente da ''Casa do Caminho'', que seu pai fundou com tanto carinho:

''Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço.. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma.. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!''

(História verídica)

Se acharem que vale a pena repassem, pois nunca é tarde para começar e sempre é cedo para parar!!!

Que Deus te abençoe poderosamente lhe concedendo o dom da caridade e da fé. Amém!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Turismo e exploração sexual. Um problema social brasileiro. Entrevista especial com Dom Flávio Giovenale

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“A situação da miséria é tão intensa, que o fato de alguém da família se prostituir por um determinado período é uma situação considerada normal”, declara Dom Giovenale, bispo de Abaetetuba, que há anos denuncia crimes de turismo e exploração sexual na Amazônia. Segundo ele, a miséria é a principal causa que leva as pessoas a se prostituírem. “Aqueles que moram no interior dos estados da Amazônia não têm perspectiva de vida. As capitais dos estados concentram a força econômica, enquanto os municípios do interior vivem do funcionalismo público, das aposentadorias e do Bolsa Família”, relata em entrevista concedida à IHU On-Line por telefone.

Além da prostituição local, D. Giovenale diz que cresce o índice de vítimas do turismo sexual organizado por agências da região. Segundo ele, os jovens são levados à Guiana Francesa e ao Suriname, onde vivem como escravos em garimpos e bordéis. “Depois de migrarem para esses países, é difícil retornar porque para isso é preciso dinheiro. (...) Poucas pessoas conseguem superar a condição de miséria dos garimpos, pois estes locais são extremamente controlados”.

D. Flávio Giovenale, SDB, é bispo de Abaetetuba, Pará. Ele é um dos bispos ameaçados de morte por denúnciar o tráfico humano. Ele sempre é acompanhado por agentes de segurança. Confira a entrevista:

Turismo e exploração sexual. Um problema social brasileiro. Entrevista especial com Dom Flávio Giovenale

IHU On-Line – Desde quando acontece turismo sexual no Brasil? Quais são as razões que favorecem essa prática?

Dom Flávio Giovenale – Há dezenas de anos. Mas, nos últimos 15 anos, o turismo sexual se intensificou nas regiões Norte e Nordeste. Antes, as vítimas eram mulheres, mas, agora tem se intensificado o turismo sexual infantil.

Na verdade, o turismo é um meio utilizado para praticar a prostituição. Os estrangeiros, especialmente americanos e europeus, que se envolvem nesse tipo de turismo querem satisfazer seus extintos com “pessoas exóticas”. Eles pensam que o Brasil é o país do sexo e do paraíso. Há alguns anos, a propangada federal brasileira contribuía para intensificar esse crime no país, pois apresentava o Brasil com imagens de mulheres e passava a ideia de que no país tinha “mulher fácil”. O nome Amazônia é algo mágico para os estrangeiros e eles gostam de dizer que fizeram sexo com uma pessoa da região.

Outra causa que facilita o ingresso de estrangeiros no país é a falta de controle policial. Portanto, passa-se a ideia de que no país é possível praticar um crime e ficar impune. Além disso, cresce, no mundo, uma propaganda em vista “do prazer custe o que custar” e algumas pessoas acabam priorizando o prazer.

IHU On-Line – Quais são os motivos que levam as pessoas a se prostituírem?

Dom Flávio Giovenale – Na Amazônia, a grande causa que leva as pessoas a se prostituírem é a miséria. Aqueles que moram no interior dos estados da Amazônia não têm perspectiva de vida. As capitais dos estados concentram a força econômica, enquanto os municípios do interior vivem do funcionalismo público, das aposentadorias e do Bolsa Família. Escutamos relatos que são inacreditáveis: pessoas trocam uma relação sexual por um cachorro-quente. É triste dizer isso, mas as pessoas se submetem a essa situação porque sentem fome.

Muitas meninas recebem propostas de morar na cidade para poder estudar e trabalhar em casas de família; mas, quando chegam ao local, se transformam em escravas sexuais. Elas são ingênuas e desconhecem a realidade. Por outro lado, alguns jovens pensam que a única perspectiva de vida é a prostituição. E, ao escolher entre ser prostituta do interior, passando fome, ou ser prostituta nos grandes centros, preferem migrar para as cidades com a esperança de não passar fome.

IHU On-Line – Na região também cresce o tráfico sexual entre a classe média?

Dom Flávio Giovenale – De vez em quando aparece alguma denúncia em relação à classe média. Porém, o tráfico sexual é muito forte em algumas regiões como a Ilha de Marajó – nesses locais há uma união entre miséria e organizações criminosas. Não sei dizer se aumentou o tráfico sexual ou se aumentaram as notícias e o interesse em investigar esses casos de prostituição.

IHU On-Line – Qual é o destino das vítimas do tráfico sexual? Existem rotas internacionais que favorecem a intensificação desse crime?

Dom Flávio Giovenale – Na região oriental da Amazônia, onde ficam os estados do Pará e Amapá, tem um destino que liga a Goiás, e de Goiás as pessoas são levadas para a Europa. A outra rota é por meio da Guiana Francesa e Suriname. Nesses dois países existem comunidades brasileiras clandestinas, que trabalham em garimpos. As vítimas do tráfico sexual são levadas a esses locais e trabalham em bordéis, garimpos, nas periferias das cidades e nas capitais.

IHU On-Line – Essas pessoas costumam retornar para o Brasil?

Dom Flávio Giovenale – Pouquíssimas. Voltam aquelas que são resgatadas pela polícia, mas, geralmente chegam ao país com pouca perspectiva de vida. Depois de migrarem para esses países, é difícil retornar porque para isso é preciso dinheiro. Algumas pessoas deixam de ser exploradas e passam a ser aliciadores, tornando-se subchefes do tráfico. Poucas pessoas conseguem superar a condição de miséria dos garimpos, pois estes locais são extremamente controlados. Nos bordéis, normalmente as mulheres são tratadas como escravas e são vigiadas.

IHU On-Line – O turismo sexual se configura como um problema social no Brasil? Em sua opinião, a sociedade e o Estado estão dando a devida atenção a esse problema?

Dom Flávio Giovenale – Nos últimos anos, aumentou a consciência de que o turismo sexual é um crime, tanto que a propaganda do Brasil no exterior foi alterada no sentido de mostrar as belezas naturais, sem apelo sexual. Também existe no país um desejo de mudança e um sentimento de revolta, porque os brasileiros não querem ser vistos como um “povo fácil”. Além disso, há um empenho positivo do governo contra o turismo sexual por meio de campanhas. Por isso lhe digo que não sei dizer se há um aumento do tráfico sexual ou se agora as autoridades estão descobrindo o que acontece. Em minha avaliação, a descoberta de casos de turismo e de exploração sexual demonstra que a luta contra os crimes está sendo eficaz.

IHU On-Line – Como a população reage diante do turismo sexual e da exploração sexual na região da Amazônia e do Pará? As pessoas costumam denunciar esses casos?

Dom Flávio Giovenale – A grande maioria da população reage com indignação. Mas a situação da miséria é tão intensa, que o fato de alguém da família se prostituir por um determinado período é uma situação considerada normal. É triste dizer isso, mas em algumas famílias todas as mulheres já se prostituíram. Geralmente, a história começa com a mãe; depois continua com a irmã mais velha, que ao completar 18 anos deixa de se prostituir porque chegou a vez da irmã mais nova, de 12 anos. Essas são situações localizadas, onde a venda do sexo para pessoas da região ou para turistas se torna uma atividade normal.

IHU On-Line – A construção de megaobras no Pará e na região tem favorecido a violência sexual?

Dom Flávio Giovenale – Todas as grandes construções implicam um deslocamento muito grande de pessoas. As fazendas da região também estão recebendo um aglomerado de homens, porque um projeto de biodiesel, coordenado pela Petrobras em 38 municípios do Pará, gera uma movimentação de milhares de pessoas na região, que migram para trabalhar nas plantações de dendê.

Nos dias de pagamento, as vilas dos agricultores enchem de prostitutas, que se prostituem de sexta a domingo. Muitos dos trabalhadores dessas grandes obras veem na prostituição uma diversão para final de semana. Essa á uma realidade que se repete em todos os grandes empreendimentos. Recentemente, li uma notícia de que o governo brasileiro está preocupado com os futuros eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas no sentido de evitar a prostituição.

IHU On-Line – Como vê a legislação e a fiscalização da exploração sexual e do turismo sexual no país?

Dom Flávio Giovenale – O Brasil está firmando vários acordos internacionais com países como Inglaterra, França, Itália para prevenir o tráfico sexual. Então, por exemplo, se um italiano abusar sexualmente de uma menina brasileira, o crime será julgado na Itália como se tivesse sido feito com uma menina italiana.

Há alguns anos, dois aviões fretados com turistas que tinham conotação sexual chegaram a um aeroporto brasileiro e, imediatamente, a polícia os mandou de volta para o país de origem. Penso que o Brasil não está fechando os olhos para o problema. Essa violência tem que ser tratada como um crime contra a humanidade.

IHU On-Line – Recentemente, jornais americanos repercutiram o envolvimento de empresas americanas com turismo sexual no Brasil. O senhor sabe dizer que empresas são essas?

Dom Flávio Giovenale – Li que a Polícia Federal está investigando uma agência americana de turismo, que tem base em Manaus. Essa empresa organizava um pacote turístico que incluía turismo sexual. Não vejo essa notícia como algo estranho porque o turismo sexual não se organiza sozinho; tem o apoio de agências. Alegro-me quando esses casos são descobertos e espero que os aliciadores sejam punidos.

IHU On-Line – O senhor continua sendo ameaçado de morte em função das denúncias que fez sobre o turismo sexual na Amazônia?

Dom Flávio Giovenale – Há dois anos e meio não recebo mais ameaças. Depois da divulgação de que eu estava sendo ameaçado, parei de receber mensagens. Recebo bastante apoio do povo e das autoridades que moram na região. Sinto-me bem trabalhando na comunidade e espero continuar meu trabalho com serenidade.

Créditos: http://lucimarbueno.blogspot.com/

Blog da Lucia

Lucimar Moreira Bueno - E-mail: Barbimuzenza@yahoo.com.br

MISS ABAETETUBA!

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A linda jovem é Pahola Moraes, representante de Abaetetuba no MISS PARÁ UNIVERSO!

Candidatas revelaram muitas habilidades na noite de ontem

Na prova de ontem, a miss Abaetetuba, Pahola Moraes, recitou um poema, e a miss Ananindeua, Dayana Alves, dançou como madrinha da bateria. A miss Barcarena, Ziana Farias, fez dança contemporânea, e a miss Benevides, Aline Reis, desfilou como Rainha das Rainhas. A miss Bragança, Eliane de Oliveira, foi miss caipira, e a miss Capanema, Jéssica Silva, dançou carimbó. A miss Castanhal, Fabiana Cerbino, mostrou a dança country, e a miss Lizandra Corrêa, de Icoaraci, cantou a canção "Quando a chuva parar". Já a miss Itupiranga, Kettlen Marques, dançou tecnobrega. A miss Marabá, Priscila Diniz, tocou um berrante, e a miss Marapanim, Jady Costa, dançou carimbó. A miss Marituba, Grazielle Leão, também dançou carimbó. Andreia Girard, miss Ourém, apresentou-se como Rainha das Rainhas, e a miss Parauapebas, Priscila Winnie, fez um desenho no palco. A miss Salinas, Rayane Miranda, cantou a canção "Sonda-me". A miss São Miguel do Guamá, Thays Sousa, apresentou um número humorístico interpretando a pesonagem Mary Help, uma empregada doméstica desbocada. Com formação em teatro, Thays foi muito aplaudida. A miss Soure, Loiane Rodrigues, dançou o carimbó, encerrando a programação.

"Eu estou na expectativa para amanhã (hoje), mas Deus vai fazer a parte dele, e cada uma de nós vai dar o melhor de si, e a melhor será a vencedora", afirmou a miss Marabá, Priscila Diniz, sobre a grande final do Miss Mundo Pará e Miss Mundo Ilha do Marajó. "Foi uma prova muito descontraída e que revelou talentos, como a da miss São Miguel do Guamá, que tem muito talento para teatro", afirmou o ator Cláudio Barros.

PIRATARIA!

Pirataria nos Rios da Amazônia: a bandidagem está vencendo

O Pará ainda sofre com um mal do século XVI: a pirataria fluvial, que fez mais uma vítima fatal. Na recente ação criminosa de grupos de piratas, a jovem universitária Rafaelem Cavalcante (20) foi alvejada covardemente por um dos criminosos.

Eles são violentos, bem armados e agem em grupos. Alguns grupos chegam atirando nas embarcações, propagando o terror e medo para quem depende dos rios da região. Os piratas costumam se esconder em furos e utilizam as rabetas (canoa motorizada) para atacar as embarcações e fugir rapidamente.

Esses criminosos não atacam apenas passageiros de embarcações, atacam também ribeirinhos roubando motores e mercadorias, tudo com extrema violência. Nas ilhas de Abaetetuba por exemplo, os piratas costumam atacar na ilha do Capim e demais furos das dezenas de ilhas, já nos arredores do Marajó, os pontos de ataque são os furos da Jararaca e Ponta Negra. Próximo a capital Belém, os pontos de concentração de criminosos são as ilhas pertencentes ao município e Barcarena.

Por incrível que pareça, segundo alguns ribeirinhos, boa parte dos criminosos não são das ilhas, mas sim de Belém! As armas utilizadas nas ações criminosas também tem a mesma origem. Há pelo menos quatro grupos compostos por até 20 criminosos que agem em toda a região da baía do Guajará e Marajó.

A polícia do Pará (PM e Polícia Civil) está despreparada para combater esse tipo de ação, tanto que raramente prendem algum pirata e na maioria das situações os crimes ficam sem solução. É preciso criar um destacamento específico e permanente para atuar nos rios, inclusive com equipamentos de patrulhamento.

A população também deve contribuir denunciando para o 181 ou 190.

No mapa abaixo podemos observar em vermelho os locais onde os criminosos costumam atuar. Na maioria das vezes as ações são pela parte da noite ou de madrugada.

Fonte: http://troppos.org/

ALÇA VIÁRIA TAMBÉM TROUXE VIOLÊNCIA AO MUNICÍPIO!

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Carro usado em fuga é achado na Alça Viária

O carro usado para fuga pela dupla de criminosos que teria assaltado na noite da última segunda-feira (1), em Abaetetuba, a casa dos pais do vereador Arnaldo Sereni (PSL), do mesmo município, foi encontrado ontem (2) pela manhã, no Km 2 da Alça Viária. O veículo, um Tracker preto tomado das vítimas, estava abandonado no matagal do acostamento, com portas abertas e o vidro traseiro quebrado. A Polícia Civil ainda não conseguiu identificar os suspeitos.

Familiares das vítimas fizeram o reconhecimento do veículo no local. Segundo a cunhada do vereador, Sandra Helena, por volta das 22h, enquanto um dos membros da família entrava com o carro na residência, os assaltantes aproveitaram o portão aberto da garagem para invadir a casa e render a família. O pai do vereador havia saído e deixou na residência a companheira (mãe do político), o filho de 26 anos e outras duas crianças, uma de dez e outra de seis anos.

“O primeiro criminoso entrou no imóvel e rendeu o jovem que conduzia o carro. O segundo estava encapuzado e invadiu o interior da casa, amarrou os que estavam dentro do imóvel e trancou as crianças em um quarto”, contou. Após revirar os pertences dos familiares e bagunçar o imóvel, os assaltantes encontraram o cofre. “A dupla começou a ameaçá-los de morte para tentar descobrir o segredo e ter acesso à quantia guardada. Só a mãe de Arnaldo sabia o segredo do cofre, mas com a pressão psicológica dos bandidos, ela ficou muito nervosa e não conseguiu abrir”.

Cansados de pressionar pela abertura do cofre-forte, segundo Sandra, a dupla exigiu que o filho do casal colocasse o cofre-forte (com quase um metro de altura e bastante pesado) nas costas e o levasse até o veículo da família. “Ele não conseguiu carregá-lo e os bandidos derrubaram o cofre em cima de um tapete e o arrastaram até a mala do carro. No caminho, eles ainda pegaram um televisor de LCD de 50 polegadas, um notebook e celulares”, contou. (Diário do Pará)

http://www.diarioonline.com.br/noticia-160152-carro-usado-em-fuga-e-achado-na-alca-viaria.html

EDUCADORES INSATISFEITOS!

Professores do SOME e comunidades prometem fazer barulho dia 10.

Os professores do Ensino Modular em Abaetetuba decidiram ontem pela manhã em fortalecer o Ato do dia 10 de agosto em defesa do Some. Este Ato é organizado pelo SINTEPP e categoria. A situação do projeto que tem mais de 30 anos é caótica e vem sendo agravada nos últimos governos. Dentre os principais problemas tem-se:

1- O não pagamento das casas alugadas para os professores e que influencia na qualidade das mesmas, já que os proprietários não tem como fazer melhorias;

2- O não pagamento da gratificação de julho garantida no artigo 30 do PCCR e que já foi paga em outros governos mesmo sem o PCCR;

3- Transporte Escolar sem qualidade, o que põe em risco a vida de professores e alunos;

4- Aulas sendo ministradas em barracões insalubres;

5- A não nomeação de concursados para o projeto;

6- A ameaça do governo em não respeitar o conteúdo do artigo 30 do PCCR.

Fonte: Blog do Prof. Bráulio Uchoa.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Espaço do Leitor

O Repórter do Planalto escreve ao Folha:


Edu e demais Leitores do Folha de Abaetetuba, a Paz em Cristo,

Nestes tempos difíceis que vivemos, cresce a sede de milagres: Gostaríamos que Deus viesse resolver, de forma imediata, fácil e indolor os nossos problemas e os problemas daqueles que nos cercam. Esquecemo-nos facilmente que Jesus continua a fazer milagres, mas faz através de nós. Jesus continua a multiplicar os pães e a saciar a fome, mas faz através da nossa partilha e atenção aos outros. O milagre da multiplicação dos pães é o milagre que acontece sempre que, como Jesus, nos enchemos de compaixão e nos dispomos a partilhar, a ajudar, em vez de nos limitarmos a despedir os que, a nosso lado, sofrem com seco arranja-te.
Edu, quando entrei no site da Folha de Abaetetuba, foi por amor, a nossa querida cidade. Poderia ficar quieto, viver a minha vida em paz como está acontecendo, sem problemas financeiros, sou um homem feliz ao lado dos meus filhos, todos bem sucedidos nas suas vidas como marido e mulher e, sobretudo, na vida profissional. Casei novamente, depois de 11 anos de solidão e clausura e me sinto muito a vontade com a mulher que se comprometeu a viver o resto de sua vida ao meu lado. Tenho tudo: amigos, solidariedade, quando dela preciso, sou um homem profundamente religioso, não faltando os compromissos dominicais assistindo as missas e recebendo o corpo de Deus. Fico feliz quando recebo alguém de Abaetetuba. Faço com o mesmo comportamento de Jesus, que soube acolher os seus discípulos. Sempre tenho um filho da terra hospedado na minha casa em busca de ajuda para a saúde ou até mesmo para assuntos particulares. Faço Edu, com amor, determinação e coragem. As vezes fico triste quando recebo uma crítica maldosa e sem fundamento, como aconteceu neste blog. A pessoa que fez a ironia deve ser um fraco ou um frustrado, que não conseguiu o que eu consegui nos meus 71 anos de idade, dos quais 55 dedicados à paz e amor as pessoas. Um jornal, uma noticia de Abaetetuba, me trás alegria. Um fato de mortes, violência, prostituição ou tráfico de drogas me deixa triste e abalado, pois Abaetetuba sempre foi uma cidade pacata e hoje vive a síndrome do medo e do terror. Todos os dias farei a leitura deste blog, inclusive no mural para saber como estão as coisas na nossa abençoada cidade, que tem as benção da Virgem da Conceição, nossa Padroeira.

Com um abraço do Luiz Solano, O Repórter do Planalto.