sábado, 25 de junho de 2011

AVISEM QUE O BLOG ESTÁ NO AR!

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Voltamos à normalidade de nossas atualizações.

Sejam bem vindos e participem!

Fundação Vale se reúne com prefeitos paraenses para discutir investimentos locais

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A Fundação Vale realizou esta semana mais uma rodada de visitas a prefeitos do Pará para discutir a destinação de recursos de investimentos sociais da instituição nos municípios da área de influência direta das operações da Vale no Estado. Foram realizadas reuniões com os prefeitos de Abaetetuba, Barcarena e Paragominas.

A intenção da Fundação é discutir com os prefeitos investimentos que priorizem o desenvolvimento humano e econômico e a infraestrutura das cidades, seguindo o novo modelo de atuação da Fundação. As reuniões são pautadas em diagnósticos socioeconômicos, realizados pela Fundação Vale em 2006. Os diagnósticos buscam compreender em profundidade qual é a realidade social e econômica atual da região, bem como qual é efetivamente a participação da Vale na dinâmica sócio-territorial.

Com o estudo, a Fundação reafirma seu compromisso de planejar sua atuação numa perspectiva de longo prazo, e vem se empenhando na realização de estudos que estejam de acordo com as linhas de atuação em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável da empresa.

Em Abaetetuba, ficou acertado que a Fundação Vale irá elaborar o projeto executivo de distribuição de água, contribuir com o planejamento orçamentário da prefeitura e patrocinar a construção de um centro de referência especializado de atendimento a mulher. Além dessas ações, a Fundação se comprometeu a manter os programas Vale Juventude e Vale Alfabetizar na cidade, ajudar na regularização fundiária e apoiar a ações de combate à invasão urbana.

Em Barcarena, serão desenvolvidas as seguintes ações: elaboração do projeto executivo de distribuição de água, implantação da Estação Conhecimento rural-urbana, apoio na gestão pública, manutenção dos programas Vale Juventude, Vale Alfabetizar e Escola que Vale e regularização fundiária e apoio a ações de combate à invasão urbana. Por fim, em Paragominas, a Fundação irá realizar o projeto executivo de distribuição de esgotamento sanitário para a sede do município.

“Nosso objetivo é realizar trabalhos estruturantes para assegurar ganhos permanentes para as populações desses municípios, dos quais elas possam se apropriar independentemente da Vale”, afirma Silvio Vaz, diretor-presidente da Fundação.

http://www.gabycomunicacao.com.br/index.php/Noticias/Fundacao-Vale-se-reune-com-prefeitos-paraenses-para-discutir-investimentos-locais.html

QUAL SERIA A VERDADE?

Morte de cabo da PM deu início a uma onda de violência inédita na cidade

Seis mortes, dentre as quais a de um policial militar, e duas tentativas de homicídio ocorridas em menos de nove horas. Este é o saldo registrado pelo Centro de Perícias Científicas Renato Chaves - Unidade Regional de Abaetetuba e pelas Polícias Civil e Militar, ao longo da tarde e noite de sexta-feira (3) e durante a madrugada de ontem (4), no município situado na região do Baixo Tocantins.

A morte do cabo da PM, Idasildo Corrêa dos Prazeres, de 40 anos, deu início a uma onda de violência inédita na cidade, segundo moradores. Os crimes, de acordo com as informações obtidas até a noite de ontem, não possuem relação entre si.

Por volta das 17 horas da sexta-feira passada, no trapiche do porto de Abaetetuba, situado na rua Beira Mar, o cabo Idasildo pretendia embarcar com destino ao município de Moju, na mesma região. Ele estava de folga, segundo informações da PM. Moradores que presenciaram o crime afirmam que o cabo carregava uma maleta de dinheiro.

Segundo a PM, Adonai Farias de Souza, conhecido como "Ado", que estava à espera de Idasildo no porto, chamou o militar pelo nome e efetuou pelo menos dois disparos à queima-roupa. Um dos tiros pegou de raspão no queixo e o segundo acertou a região do pescoço, atravessando a cabeça, segundo informações do Centro de Perícias. O militar morreu na hora.

Uma segunda pessoa não identificada, segundo os moradores da cidade, também teria sido baleada, contudo não souberam afirmar se o acusado atirou propositalmente ou se a pessoa foi vítima de bala perdida. Em relação à maleta de dinheiro, não há informações se foi roubada, qual era a quantia ou até mesmo se realmente existia.

Minutos depois, o casal Danilo Ferreira, de 53 anos, e Maria da Conceição dos Santos Corrêa, de 43 anos, foi encontrado morto dentro de casa, situada na comunidade de Jarumã, ao longo da estrada que dá acesso à Vila de Beja. De acordo com o major Silva Junior, comandante da 3ª Companhia Independente da Polícia Militar (3ª CIPM), os dois seriam pais de um rapaz com várias passagens pela polícia - que os moradores afirmam se tratar de Adonai.

Horas mais tarde, por volta das 21 horas de sexta-feira em Abaetetuba, dois homens em uma motocicleta abordaram e assaltaram João Batista Ferreira dos Santos, de 50 anos, na esquina das ruas Dom Pedro I e São Paulo, no bairro de São Francisco, que foi morto a tiros pela dupla.

Já no início da madrugada, aproximadamente 1 hora de sábado, o quartel da PM do município foi acionada para averiguar outro homicídio, desta vez na entrada do bairro São Sebastião, próximo da rodovia João Miranda, portão de entrada da cidade.

Tratava-se do mototaxista Pedro Nicola Parente de Souza, de 33 anos, que, segundo informações repassadas pela família da vítima para a polícia, foi atender a um chamado por telefone. Entretanto, populares comentavam que Pedro teria sido morto por engano, pois tem o mesmo sobrenome, Nicola, usado por um conhecido criminoso da região.

Encerrando a onda de violência, a Polícia Militar informou que Denildo dos Santos Ferreira, também conhecido por "Mortadela", foi ao encalço de Jackson Palheta da Silva, de 18 anos, que estava em uma casa de shows localizada na rua Dom Pedro II, no centro de Abaetetuba. Uma troca de tiros ocorreu no final da festa, por volta das 2 horas, e Jackson tombou no local.

Também estava na casa de shows um sargento da Polícia Militar, que comemorava sua entrada para a reserva e foi reconhecido por Denildo, segundo a PM. Na ocasião, ele foi alvejado pelas costas, tendo o pulmão perfurado e fraturado uma costela. Em seguida Denildo fugiu do local, segundo informações de pessoas que presenciaram o crime. Em nota, a PM afirma que até o início da noite de ontem o sargento, que não teve o nome divulgado, foi trazido para Belém, onde está observação em um hospital particular e seu estado de saúde é considerado estável.

Polícias Civil e Militar permanecerão na cidade apurando casos

Em entrevista coletiva na tarde de ontem, em Belém, o comando das Polícias Civil e Militar se manifestou sobre os assassinatos ocorridos em Abaetetuba, nordeste do Estado. De acordo com o secretário de Estado de Segurança Pública, Luiz Fernandes Rocha, equipes das Polícias Civil e Militar permanecerão na localidade apurando as seis mortes ocorridas entre sexta e sábado.

"Ainda não podemos adiantar muita coisa, pois as informações estão sendo apuradas com calma, mas nem todas as mortes ocorridas estão relacionadas. Deslocamos reforço policial para o município, além de uma equipe da Divisão de Homicídios, que já está em Abaetetuba desde a madrugada", declarou o secretário.

Segundo informou o comandante da Polícia Militar, coronel Mário Solano, o policial cabo Idasildo Correa dos Prazeres, estava de folga quando foi assassinado. "As informações que temos é que ele estaria trabalhando como segurança em uma agência bancária, mas não podemos dar certeza, pois as informações ainda estão desencontradas. O que sabemos é que ele não estava trabalhando pela PM, pois estava de folga", disse Solano.

Com relação ao envolvimento de policiais militares na morte do casal Danilo Ferreira e Maria da Conceição dos Santos Corrêa, supostos pais de Adonai Farias de Souza, apontado como autor do crime, o comandante disse que uma equipe da Corregedoria da PM foi deslocada até Abaetetuba para investigar o caso. "Por enquanto, o que temos são apenas especulações. Não podemos afirmar se existe a participação de policiais militares no assassinato deste casal, pois tudo precisa ser apurado corretamente", completou.

Para o delegado geral Nilton Atayde, a situação ocorrida em Abaetetuba fugiu da normalidade. "A média neste município é de quatro homicídios por mês e, só em dois dias, foram contabilizados seis, por isso decidimos enviar um efetivo ao local para investigar a situação".

Velório é marcado pela tristeza de familiares e amigos de cabo

Durante o velório do policial militar Idasildo Corrêa dos Prazeres, ocorrido ontem na capela mortuária da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, no centro de Abaetetuba, familiares e amigos lamentavam a morte prematura do cabo, que contava 15 anos de serviços prestados, todos no município.

Seu pai, o vigia Idaltino Costa dos Prazeres, de 65 anos, parecia estar anestesiado e falava com tristeza sobre a morte do filho. "Eu estava trabalhando quando uma das minhas filhas ligou e disse que o Idasildo estava morto. Entrei em choque. Sai correndo da empresa e fui atrás dela, que depois me falou que o corpo dele estava no porto. Ainda não sei exatamente o que aconteceu. Disseram apenas que ele foi baleado e que também roubaram a pistola dele", explicou.

Centenas de pessoas, oriundas do município e inclusive colegas de farda da capital e outras cidades, compareceram ao velório e à cerimônia, esta com duração de uma hora, na referida igreja. Diversas viaturas de diferentes guarnições e unidades da Polícia Militar da região também estavam no local.

Durante o cortejo, familiares, principalmente a mãe do policial militar, passaram mal e precisaram ser amparados.

Dentre as autoridades militares presentes, o subcomandante geral da Polícia Militar, coronel Carlos Augusto, participou da cerimônia e falou sobre Idasildo. "O cabo Prazeres esteve em Belém recentemente, onde fez um curso com a Rotam (Ronda Ostensiva Tática Metropolitana), e foi muito bem acolhido pelos colegas. Como podemos ver, a cidade inteira se sensibilizou com a sua morte e veio prestar suas últimas homenagens. Ele, que sempre viveu e atuou no município, será sempre lembrado pelos anos de serviço em prol da segurança e crescimento de Abaetetuba", pontuou. O enterro ocorreu às 17 horas, no cemitério Recanto da Paz, no bairro do Mutirão, com honras militares.

População comentava com receio sobre as seis mortes na cidade

Nas ruas de Abaetetuba, cuja população soma cerca de 140 mil habitantes, segundo dados do Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os moradores tentavam manter a rotina e comentavam com receio sobre as seis mortes ocorridas durante o final de semana. Poucas pessoas falavam abertamente sobre os casos e muitas informações se apresentavam desencontradas, como o suposto envolvimento da Polícia Militar na morte do casal Danilo Ferreira e Maria da Conceição, o que foi considerado especulação pelas autoridades policiais.

Um morador antigo do município, que preferiu não se identificar, argumentava que a violência vem crescendo paulatinamente na região, espalhando-se também para os municípios de Igarapé-Miri e Moju. "A população está preocupada. Tem muita gente comentando que esses crimes foram motivados por dívidas de drogas, mas é tudo muito estranho. Que eu me lembre nunca aconteceu algo desta natureza aqui em Abaetetuba. Já houve várias mortes em um mesmo dia, porém foram acidentes, como a queda de uma obra, não assassinatos", destacou.

Para outra moradora, que também prefere não ter a identidade revelada, um dos principais motivos foi o crescimento desordenado da cidade. "Hoje Abaetetuba é uma cidade considerada polo, pois muitas outras cidades a tem como referência na região. Entretanto, nos últimos anos surgiram mais cincos bairros e o Poder Público não tem condições de atender imediatamente. Aí aumentam os problemas, como a violência, o tráfico de drogas, entre outros", resumiu.


http://www.agencianortedenoticias.com.br/??=noticias&id=6330

BRINQUEDOS DE MIRITI

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Escrito Por Heitor e Silvia Reali

Pareciam brinquedos, viraram brinquedos

Na secular procissão do Círio de Nazaré, em Belém, artesãos transformam em arte objetos que os fiéis carregam para cumprir promessas.

Os ex-votos, braços e pernas, oferecidos em regozijo pelos milagres, vão equilibrados nas cabeças dos cumpridores de promessas. Na romaria do Círio de Nazaré, poderia parecer um balé macabro, não fosse a frota de barcos e canoas feitos de miriti, carregados pelos sobreviventes dos naufrágios. Esta é a graça mais alcançada de quem vive pra-lá-pra-cá nas temperamentais águas dos rios amazônicos.

O mar de gente forma a procissão da maior festa religiosa do Brasil, realizada desde 1793 no segundo domingo de outubro em Belém do Pará. Mais de 1 milhão de pessoas andam durante cinco horas. Milhares exibem seus milagres particulares, em bom tamanho e cores vistosas. Daí o uso da palmeira miriti, porque seu peso-pena é de grande valia nessa hora. O miritizeiro (Mauritia flexuosa), também conhecido como buriti-do-brejo, cresce nas áreas alagadiças da região.

As réplicas das embarcações, tão bem feitas e coloridas, parecem brinquedos. Para virar mesmo brinquedo foi um zás-trás. A canoinha ganhou o caboclo com seu remo marajoara, o feixe de cana e o cesto de açaí. Da bicharada da floresta saíram tucanos, araras, papagaios; e das águas, peixes e botos.

Tem também bois-bumbás, casais dançando forró, coretos e casinhas de palafita. Para ficar mais divertido, criaram movimento com ajuda de um pêndulo de argila, e assim pássaros bicam a comida e vaqueiros galopam.

Árvore da vida
É do chamado "braço da folha" que os artesãos retiram o talo, descascam e deixam secar, e nasce o brinquedo. Cores vivas a partir de corantes naturais constituem uma das características dos 360 artesãos envolvidos no programa Artesanato Solidário de Abaetetuba, a 75 km de Belém. O programa promove cursos para iniciantes, novos usos para o miriti, o manejo sustentável dos miritizeiros, exposições no Brasil e no exterior. No Museu Emilio Goeldi há uma mostra permanente desse artesanato, mas a grande exposição dá-se na feira dos brinquedos de miriti que cobre todos os gramados, praças e calçadas próximas à igreja de Nossa Senhora de Nazaré, razão maior dos festejos.

Para os vendedores que não encontram mais lugar para expor seus produtos, os artesãos criaram uma girândola, espécie de cruz com dois ou três braços do mesmo material, nos quais penduram dezenas de peças. Os ambulantes, conhecidos como homens dos brinquedos, além de espalhar mais colorido pelas ruas, parecem uma alegre, ingênua e divertida árvore da vida. O girandeiro virou brinquedo e talvez a pe ça-chave para se entender a festa nazarena de Belém.

http://www.almanaquebrasil.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8035:brinquedos-de-miriti&catid=12959:cultura&Itemid=142

NEA e PET implantam projeto de pesquisa em apicultura em Abaetetuba

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Com o acompanhamento dos professores Arnaldo Pantoja e Romier Sousa, estudantes de Agronomia que fazem parte do NEA e do PET estiveram nos dias 20 e 21 de maio deste ano nas ilhas de Capim e Xingu, no município de Abaetetuba, para implantação de um projeto de pesquisa do desenvolvimento da apicultura nessa ilhas.

O professor Romier Sousa produziu uma memória com fotos e relatos das experiências e nos enviou, a qual adaptamos e reproduzimos aqui.

O referido Projeto havia sido demandado pelos Educandos do Curso Técnico em Agropecuária com Ênfase em Agroecologia apoiado pelo PRONERA em 2009. Tais atividades foram frutos da construção de projetos de vida ou produção, metodologia desenvolvida durante o 3º ano do Curso. Os educandos das Ilhas do Capim e Xingu demandaram a implantação de Projeto articulando a vegetação das Ilhas e a atividade apícola;

O Agroecossistema predominante na ilha do Capim é a Várzea, com predominância do cultivo do açaí. Contudo, com uma riqueza de diversidade de espécies de plantas e animais. Além do açaí, principal atividade comercial das famílias nas Ilhas, os camponeses exploram a pesca artesanal de peixe e camarão. Fazem usos de diversos produtos florestais, como frutos, resinas, óleos, sementes, fibras e outros. O Agroecossistema mantém grande parte de sua fertilidade do solo a partir da ciclagem da matéria orgânica em função do manejo dos açaizais e do fluxo das águas barrentas do Rio.

Em preparação da atividade, foi apresentada a proposta de trabalho, feito o planejamento das ações e as as primeiras primeiras reflexões sobre a criação de abelhas em área de várzea. O dialogo de saberes de educadores, Educandos e camponeses sobre o local de implantação da atividade marcou o processo de escolha do local na Ilha do Capim, com reflexões sobre as melhores condições de criação de abelhas e a dinâmica da Floresta.

Em seguida, veio o preparo de área: limpeza de uma área de 30m x 5m, havendo preocupação com luminosidade para as abelhas nas primeiras horas do dia, buscando o incentivo à saída da colméia.

O trabalho como princípio educativo norteou todo o processo de aprendizagem e de desenvolvimento do projeto, tendo-se em consideração que a natureza é transformada pelos seres humanos a partir dos processos de trabalho. Ou seja, a criação de Agroecossistemas pressupõe a ação humana. Diante disso, como pensar o trabalho numa perspectiva formativa? Em geral, o trabalho na formação é realizado de maneira fragmentada, desconectada e não reflexiva. A idéia central de se fazer essa reflexão foi fazer perceber o trabalho como elo de ligação interdisciplinar e como perspectiva de formação de uma consciência coletiva de ser.

Foi feito uso dos recursos locais disponíveis: produção dos apoiadores das caixas de abelhas; uso de madeira local; aproveitamento dos recursos florestais locais; numa perspectiva de autonomia do campesinato.

Os conhecimentos técnicos foram aplicados pelos estudantes, com a demarcação do local das colméias, retirada dos tocos da área e nivelamento da caixa, com intenso diálogo de saberes entre o Professor Arnaldo, educandos e camponeses. Ensinou-se o posicionamento correto das colméias, sendo importante haver uma leve declividade na saída do alvado, pois em caso de chuva, a colméia não é molhada no interior. A posição em direção ao nascente também foi tema de discussão, pois é fundamental que as abelhas percebam o nascer do sol logo nas primeiras horas do dia, o que lhes indica a possibilidade de ir ao campo coletar pólen.

O manejo do açaí, atividade âncora na geração de renda monetária das famílias nas ilhas de Abaetetuba, esteve bastante presente na implantação do projeto. Nossos estudantes puderam ter o aprendizado sobre o manejo dos açaizais nativos, e durante o desenvolvimento da atividade houve uma pausa para colher o açaí, que seria apreciado no jantar. Neste momento, os camponeses tornaram-se educadores, demonstrando todo conhecimento sobre o cultivo da palmeira e sobre a arte de produção da peconha, apetrecho utilizado para subir no açaízeiro, arte essa transmitida de geração a geração.

Até mesmo um acidente com a estudante Priscila Rollo, que caiu de uma das palafitas, serviu para gerar uma reflexão. Sem condições de levar a educanda para um hospital, refletiu-se sobre as dificuldades das famílias ribeirinhas de acesso ao serviço público de saúde (o igarapé que dava acesso à casa estava seco (maré baixa); não tinham barco; e a noite é muito perigoso atravessar o rio até Abaetetuba, em função dos Piratas (isso mesmo, nós temos piratas, quem disse que é só coisa de filme?). E a equipe pôde verificar a importância da Medicina Camponesa e do saber caboclo, quando a mãe do estudante Hueliton pegou o óleo de andiroba para “puxar” os machucados, esquentando-a em luz de vela. A estudante Priscila passa bem.

O professor Arnaldo aproveitou a noite para exibir e debater um vídeo sobre criação de abelhas. No dia seguinte, 21 de maio de 2011, foi a vez de implantar o projeto na ilha do Xingu. O agroecossistema é bem semelhante a Ilha do Capim. Contudo, com mais área de terra firma. Os camponeses desenvolvem atividades de produção de farinha de mandioca. Em uma avaliação preliminar, o Prof. Arnaldo observou uma florada mais diversificada na Ilha.

O grupo voltou a fazer a atividade de escolha e limpeza da área e demarcação das colméias. Após um banho de chuva na floresta, os estudantes terminaram o dia se descontraindo com passeios de barco e banhos de rio.

O próximo passo será a preparação dos núcleos de abelhas e pintura das caixas para retornar e implantar nos locais definidos. A previsão de retorno é no mês de junho.

FORMATURA DOS NOVOS SOLDADOS EM ABAETETUBA

Escrito por MAJ LENO CARMO
Seg, 06 de Junho de 2011 18:18

O Comando de Policiamento Regional IX, na sexta-feira (27), formou 38 novos policiais militares. A solenidade militar foi realizada em Abaetetuba e contou com a presença do Comandante Geral da PMPA – Coronel PM Mário Solano. O Curso foi realizado nas dependências do CPR IX e atendeu as diretrizes da Diretoria de Ensino da corporação. Os novos policiais militares irão atender os municípios de Abaetetuba, Igarapé-Miri, Moju, Cametá, Oeiras do Pará, Mocajuba, Baião e Limoeiro do Ajuru, reforçando a segurança pública nessas cidades.

Em seu pronunciamento, o Comandante do CPR IX - Tenente Coronel PM Dourado, foi enfático na importância do investimento do Estado em Segurança Pública, principalmente, por atender as localidades com maiores índices de criminalidade. Para o Comandante, o Estado resgata um compromisso essencial com a Segurança Pública, fazendo um verdadeiro pacto com a sociedade em prol de um Estado que ofereça melhores condições de vida aos seus cidadãos. O Comandante Geral da PMPA reforçou ainda mais o compromisso do governo estadual na área de segurança e conclamou os novos policiais militares a unir forças para o desenvolvimento do Pará.

Na cerimônia, a presença de autoridades civis e militares dos diversos municípios da circunscrição do CPR IX, tornou o evento um destaque em Abaetetuba. O desfile militar encerrou a solenidade de formatura dos novos policiais militares e a inovação se deu com um baile de formatura, reunindo cerca de 500 pessoas, entre familiares e convidados dos formandos.

http://www.pm.pa.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=312:formatura-dos-novos-soldados-em-abaetetuba&catid=1:ultimasnoticias

Abaetetuba: situação fora do controle, diz Governo

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Durante coletiva à imprensa na tarde do último sábado (4), no prédio da Delegacia Geral, o secretário de Segurança Pública Luiz Fernandes Rocha deixou clara a disposição de combater o crime em qualquer cidade do Pará. “O governo não vai permitir que se instale no Estado uma escalada de violência”. Ele estava acompanhado do delegado geral da Polícia Civil, Nilton Atayde, e do comandante da Polícia Militar, Mario Solano. Na ocasião, foi informado que foram deslocadas para Abaetetuba missões especiais das duas forças policiais, com o objetivo de garantir a segurança da população local e dar início às investigações sobre a série de crimes ocorridos desde sexta-feira (3).

“O compromisso do Estado é estar presente em todo e qualquer local que apresente uma situação de risco à população. Por isso, estamos acompanhando de perto o caso em Abaetetuba, que em menos de 24 horas fugiu da normalidade”, explicou Luiz Fernandes. “Ainda é prematuro apontarmos as causas destes crimes e até mesmo se existe uma ligação entre eles. O que podemos garantir é que o Estado não está medindo esforços para investigar as causas e, principalmente, solucionar este situação”, explicou o comandante geral da PM, Mário Solano. “O Prazeres estava de folga quando foi assassinado, trabalhando como segurança em uma agência bancária”, acrescentou.

O suspeito Denildo dos Santos Ferreira foi preso em flagrante durante a madrugada de sexta pra sábado por atirar no sargento Vilhena (ferido na região do tórax) e em Jackson Palheta da Silva (que morreu por ocasião do disparo).

De todas as mortes, as que supostamente envolvem policiais como autores dos crimes (ou seja, os assassinatos de Danilo Ferreira e sua companheira, Maria da Conceição), não foram esclarecidas. “Ainda não sabemos nada sobre esses assassinatos. Porém, qualquer hipótese precisa ser levada em consideração”, ressaltou Mário Solano.

Desde a manhã de anteontem, o município conta com reforço de homens da Polícia Civil e um batalhão da Polícia de Choque da PM. Estão no local, também acompanhando os casos, a Equipe de Homicídios da Polícia, representantes do Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves e Corregedoria do Estado. Após a coletiva, o comandante-geral da PM, Mário Solano, e o delegado-geral da Polícia Civil, Nilton Atayde, também se deslocaram para acompanhar de perto as investigações em Abaetetuba.
PREVENÇÃO

O secretário de Segurança falou sobre as ações desenvolvidas com o objetivo de diminuir ainda mais a criminalidade no Estado e destacou os números positivos de redução da violência.

Nos primeiros quatros meses de 2011 houve uma redução de 15% da criminalidade em todo o Pará, comparado ao mesmo período do ano passado. Na Região Metropolitana de Belém, a redução dos crimes foi de 35% e em Belém o número é ainda maior, 37%.

O principal alvo das operações de repressão à violência é o tráfico de drogas. Com base em estatísticas, este é um dos principais motivos da ocorrência de crimes, principalmente o de homicídio. O Baixo Tocantins é uma das regiões que vem se destacando neste processo. Somente no mês de maio foram presos mais de 1.200 traficantes na localidade.
APREENSÃO

Há três dias, a população de Abaetetuba está apreensiva com a quantidade de mortes que vem ocorrendo no município. Já foram seis pessoas assassinadas – segundo o Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves - e testemunhas dão conta de que mais pessoas podem ter morrido.

Entre estas estaria o gerente do banco onde o cabo da Polícia Militar Idacildo Correa Prazeres, 33 anos, trabalhava fazendo ‘bico’ de segurança, e outro seria o motorista da lancha que trouxe os dois de Muaná para Abaeté.

Segundo um rapaz que presenciou a morte do cabo Prazeres, mas preferiu não se identificar, o policial saiu da lancha acompanhando o funcionário do banco, sendo observado por Adonai Farias de Souza, o “Ado”, e seu comparsa conhecido como “Boni”, que estavam no trapiche do cais de Abaetetuba.

“O Ado ficou na beira do trapiche e o Boni estava no meio, escondido. Eles deixaram o cara do banco passar, e quando o policial veio atrás o Ado se meteu na frente dele, acertou um tiro, ele caiu e também atirou, Ado deu dois tiros nele e o cara na lancha também atirou”, contou.
EM NÚMEROS

6 Nos últimos 3 dias, pelo menos 6 pessoas foram assassinadas em Abaetetuba, de acordo com informações do Centro de Perícias Científicas "Renato Chaves".
Fonte: Diário do Pará

http://charlethipus.blogspot.com/2011/06/abaetetuba-situacao-fora-do-controle.html

PM/PA: A Polícia que Mata

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Recentemente na cidade de Abaetetuba (PA) um policial militar fora de serviço foi assassinado no cais da cidade por um suposto assaltante e em seguida uma verdadeira matança foi promovida por supostos colegas de farda do policial morto. Saldo da ação: duas pessoas inocentes mortas (mãe e padrasto do suspeito).

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Há uma “lei alternativa” na Polícia Militar do Pará que diz: “bandido que mata policial é bandido morto e quem estiver no caminho também morre” e foi o caso do duplo homicídio em Abaetetuba (PA) que entra para as estatísticas. É raro alguém que comete um atentado contra um policial sair vivo e reforça a tese de que há a polícia do bem (a que protege e dá segurança aos contribuintes que pagam seus salários) e a polícia do mal (que pode ser um forte grupo de extermínio patrocinado pelo Estado).

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A grande maioria dos policiais em atuação fazem parte do grupo do bem (há razões para acreditar que os bons são a maioria, como diz a publicidade de uma marca famosa de refrigerantes), mas o pequeno grupo que age fora da lei e que tem licença para matar são piores que o pior bandido.

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Abaixo cito um trecho de um post do blog do jornalista Emanoel Reis, onde o mesmo relembra essa página sangrenta da Polícia Militar do Pará para que todos não esqueçam e que as atrocidades do passado não se repitam hoje:

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O fim da “ROTA” paraense

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“Quando o Patrulhamento Tático Metropolitano (PATAM) foi criado pelo então governador do Pará, Jader Barbalho (PMDB), logo a imprensa identificou semelhanças metodológicas entre a famigerada Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), de São Paulo, e PATAM. O comando do 6º Batalhão de Polícia Militar elegeu como símbolo da nova corporação uma cabeça de caveira, como aquela muito usada pelos antigos piratas, a mesma utilizada pelo Esquadrão da Morte, um grupo de extermínio formado por policiais que ganhou notoriedade nos anos 1970.

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Em pouco tempo, mais precisamente entre os anos 1991 e 1992, o PATAM evidenciou seu modus operandi. Ou seja, atirava antes e perguntava depois. Bandidos foram implacavelmente perseguidos e executados nos ramais e áreas de invasão que à época circundavam a Região Metropolitana de Belém. Os policiais militares do 6º BPM abusavam da autoridade, mas, devido à alta incidência de crimes registrada na capital paraense, a sociedade condescendeu.

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Até o dia em que uma guarnição do PATAM, sob o comando do sargento PM Cruz, recebeu a denúncia de que quatro rapazes, um deles portando uma arma (um revólver calibre 38), seguiam às proximidades do conjunto Europa, bairro do Coqueiro (Belém/PA). A abordagem coordenada por Cruz aos supostos criminosos resultou em três assassinatos, de um investigador de Polícia, lotado na antiga Divisão de Ordem Política e Social (DOPS), e de dois universitários, e na tentativa de assassinato de um militar da Marinha, que sobreviveu ao massacre e identificou os criminosos.

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A chacina foi a principal chamada de jornais e telejornais nacionais e internacionais. Por conta da pressão, Jader Barbalho extinguiu o PATAM por meio de um simples decreto veiculado em página par (menos nobre) do Diário Oficial. Mas, ainda hoje há quem sinta saudades da temível PATAM, cuja existência não chegou a dois anos.”

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PS.: A impunidade é a força motriz que sustenta o permanente estado de insegurança no Estado do Pará. Poucos crimes são elucidados, a maioria tem inquéritos inconclusos e os assassinos (fardados ou não) ficam livres. Esse triste cenário sempre foi presente na vida dos paraenses, da antiga PATAM (grupo que promovia chacinas na periferia de Belém e que foi extinta, mas há quem sinta saudades…), passando pelo Massacre dos Sem-terra até o recente caso de Abaetetuba.

BARCELLOS, Caco. Rota 66 – A História da Polícia que Mata. São Paulo: Record, 2003.

http://www.dihitt.com.br/barra/pmpa-a-policia-que-mata

Dois homens são presos por comercializarem ilegalmente munição de pistola



Odinei Lobato e João de Jesus Cardoso foram presos em flagrante. Na casa de João de Jesus, foram encontrados 99 cartuchos.
Dois homens foram presos em flagrante na manhã de sexta-feira, dia 06, no centro comercial de Abaetetuba, acusados de comercializar ilegalmente munição de pistola. Odinei Conceição Silva Lobato, de 34 anos, e João de Jesus Silva Cardoso, de 28 anos, foram autuados com duas caixas de munição 9mm pelos militares do Serviço de Inteligência da 3ª Companhia Independente da Polícia Militar, sob a coordenação do capitão Márcio. Durante ronda de rotina, os policiais encontraram uma munição de calibre 9mm, de uso exlusivo das forças de segurança, com Odinei, na rua principal da feira da de Abaetetuba. Questionado sobre a origem da munição, ele confessou a comercialização na feira e informou o nome e a residência da pessoa que seria responsável pela venda do material bélico. Assim, a polícia chegou à casa de João de Jesus, onde encontrou mais 99 cartuchos, distribuídos em duas caixas. A dupla foi apresentada, junto com as munições apreendidas, à Superintendência de Polícia Civil do Baixo Tocantins, onde foi autuada e presa em flagrante por porte de munições de uso restrito, ficando à disposição da Justiça. De acordo com a Polícia Militar, a única pista que se tem sobre a munição apreendida é o fato de um dos acusados, João de Jesus, possivelmente ser irmão de um monitor de tiro que pertence a uma das forças armadas. Sobre o assunto, a Polícia Civil já apura as responsabilidades a respeito da real origem dos cartuchos.





Estudante abaetetubense participará da maior feira de ciências do mundo

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No próximo mês de maio, o paraense Rafael Carmo da Costa, aluno da Escola Estadual Professora Benvinda de Araújo Pontes, localizada no município de Abaetetuba, nordeste do Pará, vai mudar sua rotina graças ao interesse pela pesquisa científica. Ele seguirá para Los Angeles, na Califórnia (EUA), onde participará da maior feira de ciências do planeta, a Intel Isef (International Science and Engineering Fair), que chega a sua 62ª edição.

A participação de Rafael Carmo da Costa no evento internacional foi garantida com a apresentação do trabalho "Pesquisando a Ação Larvicida do Melão de São Caetano", que conquistou o primeiro lugar na Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace), na categoria de Ciências da Saúde.

De 8 a 13 de maio, ele integrará a delegação da Febrace, que será formada por 15 estudantes e nove professores igualmente premiados, representando os Estados do Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa no Pará (Fapespa), por meio do Programa de Iniciação Científica Pibic Jr., o projeto "Pesquisando a Ação Larvicida do Melão de São Caetano" ficou ainda em segundo lugar, na categoria Inovação.

O projeto tem orientação da professora Maria Gorete da Paz, do Clube de Ciências de Abaetetuba, um dos municípios polos do Pibic Jr. no Pará, onde atualmente há 150 bolsistas do projeto, todos alunos de escolas públicas, desenvolvendo trabalhos de iniciação científica sob orientação dos professores vinculados ao Clube de Ciências de Abaetetuba.

Rafael é membro do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação Matemática e Científica e do Clube de Ciências de Abaetetuba, instituições que também respondem pelo projeto.

Combate à dengue - O melão de São Caetano prolifera com rapidez em ruas e quintais de Abaetetuba, como erva daninha. Antes da pesquisa de Rafael, só era utilizado na produção de chás. O pesquisador observou que a planta poderia ser um larvicida contra o mosquito transmissor da dengue, já que é eficaz contra piolhos.

Ele resolveu testar nas larvas do Aedes aegypti. A pesquisa confirmou as diversas propriedades terapêuticas atribuídas à planta. Rafael iniciou a avaliação também das sementes e usou o extrato líquido e seco da folha fresca, o pó da folha desidratada, a semente e o bagaço resultante da extração do sumo da casca e das flores.

"Confirmamos a ação larvicida da planta, além de sua eficiência quando utilizada na forma de pastilhas, produzidas a partir das folhas frescas, em aparelhos elétricos. No entanto, a continuação da pesquisa é necessária para que se possa isolar e identificar as substâncias bioativas", explicou Rafael.

Febrace - A 9ª Febrace aconteceu de 22 a 24 de março, e recebeu mais de 300 projetos finalistas de todo o Brasil, selecionados entre os 1.480 inscritos. Os finalistas, entre os quais seis paraenses, foram contemplados após avaliação de profissionais de mercado e pesquisadores mestres e doutores da Universidade de São Paulo (USP) e universidades parceiras, totalizando 280 avaliadores voluntários.

Os seis projetos de Abaetetuba, os únicos representantes do Pará no evento, foram inscritos pelos professores Gilberto Luís Sousa da Silva, Maria Gorete Paz, Clelivaldo Santos da Silva, Benedita Antonia, Rodrigues Vieira e Fátima Vasconcelos.

Além do projeto de Rafael Costa, se destacou na Febrace o projeto "Matapi Ecológico - Uma Solução para a Captura e Comercialização do Camarão no rio Tauerá de Beja, no Município de Abaetetuba-PA", da aluna Regiane Araújo da Silva, com orientação do professor Gilberto Luís.

Mostra - O projeto ganhou o primeiro lugar na categoria de Ciências Agrárias e participará da Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), que acontecerá em outubro, no Rio Grande do Sul, e o segundo lugar em Relevância Social.

"Tivemos apoio de alguns empresários, das Secretarias de Educação Municipal de Abaetetuba e Igarapé-Miri, Seduc (Secretaria de Estado de Educação) e Fapespa, a qual faz um trabalho fundamental na vida de alunos e professores, pois com o programa Pibic-Jr muitos contemplados têm suas vidas mudadas, de uma forma positiva", afirmou o professor Gilberto Luís.

Segundo ele, a iniciação científica é uma das ferramentas mais importantes para o aumento da qualidade de vida e o desenvolvimento social do país. "Quem ganha também com isso é a família, que se orgulha de ver o filho progredindo. Oportunidades como essas têm que ser dadas a mais jovem e professores. Com isso podemos mudar o rumo da sociedade, buscando o engajamento de jovens nos estudos e na pesquisa", concluiu.

Também foram premiados na Febrace os projetos "Forno Solar: uma proposta para desinfecção de águas ribeirinhas" e "Abaetetuba, a outrora Terra da Cachaça".

Ascom/Fapespa
http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=75346


Adolescente é apreendido com arma no 'Abaeté'

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Uma história típica para um bom roteiro de ação foi contada após a apreensão de um adolescente de 16 anos que, segundo os policiais militares da 3ª Companhia Independente da Polícia Militar, em Abaetetuba, na região do Baixo Tocantins, era considerado o “terror” do bairro da Aviação.

Segundo o relato do aspirante Ildson Carvalho, a guarnição do cabo Reginaldo e soldado Uelton, realizava ronda nos corredores da cidade de Abaetetuba, quando recebeu uma denúncia da Delegacia de Polícia local dando conta que dois homens portando uma arma de fogo estavam aterrorizando os moradores do bairro da Aviação.

Com cautela, os policiais militares se dirigiram para o local indicado quando perceberam um rapaz jogando para o mato um revólver calibre 38 municiado e possivelmente utilizado na prática delituosa.

Interrogado, o adolescente informou aos policiais militares que a arma de fogo foi retirada das mãos de outro jovem que, momento antes, teria tentado matá-lo e, quando viu a guarnição, tentou se desfazer do armamento.

Levado para a Delegacia de Polícia Civil de Abaetetuba, o adolescente, assistido por sua mãe, disse que estava sentado em frente à sua residência quando chegaram dois indivíduos desconhecidos o chamando. Como ele não atendeu, um deles sacou uma arma de fogo, ocasião que o adolescente lutou com o indivíduo armado e conseguiu desarmá-lo.

A história não convenceu nem a Polícia Militar e nem a Polícia Civil, que fez os procedimentos legais para casos dessa natureza, que envolvem adolescentes. (Diário do Pará)

http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-134404-ADOLESCENTE+E+APREENDIDO+COM+ARMA++NO+ABAETE.html

Estatísticas apontam que mortes na folga são maioria

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DE: Andréia Espírito Santo ((Da Redação)


A Corregedoria da Polícia Militar contabilizou quinze mortes de policiais nos primeiros meses deste ano no Pará. A maioria dos registros ocorreu enquanto eles estavam de folga - 13 mortes. O número é mais da metade do total registrado nos doze meses de 2010, quando foram 26 mortes, oito de policiais em serviço e 18 de PMs de folga. Este ano, os motivos para as mortes foram desentendimentos (2), assaltos (2), acidentes de trânsito (5), confronto (1), execuções (3) e doença (2). Fevereiro e abril foram os meses com mais registros, cada um com quatro mortes; logo em seguida estão janeiro, março e maio, com duas mortes, e junho, que só registrou uma morte até o início do mês, a do cabo da PM morto em Abaetetuba.

A morte em Abaetetuba chamou a atenção da Corregedoria da PM pela denúncia de abuso policial feita por moradores do município. Dias depois da morte em Abaetetuba, no dia 6 de junho, um policial militar, que estava de folga, foi acusado de matar um bandido na Cremação. Até o dia 8 de junho foram registradas 452 reclamações contra os policiais militares, o que significa, segundo análise do corregedor-geral da PM, o coronel Raimundo Silva Filho, 90 reclamações por mês e três denúncias diárias. Em 2010, foram registradas 446 reclamações contra a polícia no mesmo período.

O corregedor afirma que todas as denúncias são apuradas de acordo com o local e a situação. "Se for uma denúncia de um bairro perigoso, onde a polícia está com maior atuação, investigamos para saber se não é proveniente de algum traficante ou parente de traficante que quer reprimir o serviço da polícia. Tomamos muito cuidado", explica. E nem todas as denúncias, completa o corregedor, são resolvidas com punições severas.

"Quando envolvem menor potencial ofensivo, nós chamamos na sala da corregedoria e apuramos as questões. Nem todas são de abuso policial, algumas são brigas entre vizinhos, entre irmãos, reclamações de ex-mulheres, entre outros", comenta.

As punições para os policiais considerados culpados após as investigações das denúncias são detenção, repreensão, prisão, reforma administrativa disciplinar, licenciamento (para quem não tem estabilidade) e exclusão (para quem tem mais de cinco anos). Segundo a corregedoria, neste ano sete policiais foram excluídos, quatro licenciados, um oficial demitido e foram realizadas 103 prisões

Corregedoria evita possíveis transgressões

O coronel Raimundo Silva Filho explica que o próprio trabalho da corregedoria tem ajudado a evitar que os policiais cometam ilegalidades. "O policial sabendo o trabalho da corregedoria irá evitar possíveis transgressões. Se eles souberem que têm esse limite legal, o controle interno da disciplina, irão se segurar, porque muitos podem cometer atitudes indevidas no calor do combate à criminalidade", afirma o corregedor.

Outra questão, o coronel, é que o código de ética da Polícia Militar manda apurar todos os casos que chegam à corregedoria. "Nós temos esse código, então todas as denúncias, por mais simples que sejam ou sem procedentes, vão ser anotadas para a investigação. É a preocupação com a postura e aparência do policial militar na sociedade. Não criminalizamos tudo que chega à corregedoria", ressalta.

Sobre as mortes de policiais, o corregedor-geral da PM explica que serão apuradas pelas polícias Civil ou Militar, dependendo da situação. "Se o policial estava de folga quando morreu ou foi assassinado, o inquérito policial será de responsabilidade da PC (Polícia Civil). Quando é em serviço, a corregedoria faz as investigações. Mas, em ambos os casos, há um trabalho em conjunto", explica.

Segundo o corregedor, se há algum problema enquanto os policiais estão de folga e prestam serviços que não estão ligados à corporação, a atuação é da Polícia Civil com a Polícia Militar. "Se eles espancaram alguém ou se deram algum tiro que feriu ou matou alguém, inquérito policial é feito pela Polícia Civil, mas é aberto um procedimento administrativo militar", ressalta o coronel Silva. Ele cita o caso do dia 6 deste mês, quando ocorreu um duplo homicídio no bairro da Cremação, no qual um policial militar se envolveu. "Ele alegou legítima defesa. Nós vamos investigar o caso e tomar a devidas providências", afirma.

Quando colega morre, policial é orientado a não agir agressivamente

Raimundo Silva Filho ainda cita a questão da "comoção" policial e as providências tomadas pelo comando policial. "Quando ocorre algum crime de morte de policial entre os policiais, a corregedoria e os comandos operacionais orientam os PMs a não agirem com agressividade. Eles devem seguir a lei. Quando sabemos do comportamento abusivo, são tomadas providências para que isso não ocorra. Invasão a domicílio e ameaça às pessoas supostamente envolvidas no crime não podem ocorrer. Tem que ter a investigação para chegar em quem cometeu o crime contra o PM. Quando não seguem a lei e são abusivos, tomamos medidas disciplinares e as medidas penais são da Justiça Militar", explica.

Segundo ele, foi aberto um inquérito policial militar sobre as denúncias de abuso policial em Abaetetuba. "No final vamos verificar se houve transgressão da disciplina e abrir um procedimento para verificar o caso", garante.

Sobre o aumento dos números de reclamações, o corregedor afirma que se deve ao fato de o efetivo estar maior. O mesmo ele afirma para explicar o fato de as mortes de policiais terem aumentado em relação ao ano passado. "Quando aumenta o número de policiais, significa que haverá também mais gente de folga".

Ele explica que é solicitado aos policiais que não façam "bico" (trabalhos como vigilantes ou seguranças para completar a renda), para evitar problemas posteriores. Para tentar fazer com que os serviços extras não ocorram quando os policiais estiverem de folga, existe a jornada extraordinária. Segundo o corregedor, ela é paga ao policial mediante solicitação. Com isso, no dia em que o policial estaria de folga, ele trabalha e ganha pela "hora extra". O valor adicional vem na folha de pagamento, mas cada batalhão tem um limite por mês. "Por isso que os policiais acabam fazendo o ‘bico’, não é suficiente para todos os policiais", completa Raimundo Filho.

Caso com três versões teve a maior repercussão em fevereiro

A morte do policial militar Alexsandre de Castro Ferreira, de 28 anos, durante ação da polícia no Distrito Industrial, em Ananindeua, foi o caso de maior repercussão e investigação da corregedoria no mês de fevereiro. As investigações, afirma o coronel Silva, já foram encerradas e encaminhadas para a justiça militar. Na época, três versões sobre o caso foram apresentadas, mas todas envolviam outro policial militar.

Em casos como este, que um policial fere ou mata outro, o corregedor explica que são tomadas medidas de afastamento e tratamento psicológico para o envolvido. "As pessoas pensam que é só punição. Mas em situações de estresse também oferecemos o tratamento psicológico. O policial fica abalado quando passa por situações assim. No caso do policial que teria matado o colega de trabalho, ele foi afastado para fazer tratamento psicológico, ele já voltou a trabalhar e o inquérito está na justiça", explica.

Pai de PM morto diz que se preocupa com outro filho militar

Para o vigilante Idaltino Costa dos Prazeres, 65, pai do cabo da PM Idasildo Corrêa dos Prazeres, de 40 anos, que morreu no dia 3 após ser baleado em Abaetetuba enquanto trabalhava como segurança no horário de folga, a situação ficou mais complicada e dolorosa. Além de Idasildo, Idaltino tem mais um filho policial militar. Ele diz temer pela vida desse filho. A mãe dos policiais ainda não se recuperou da morte de Idasildo e está fazendo terapia para tratar o trauma, segundo o vigilante. "A família ficou muito abalada com o que aconteceu. Eu tinha dois filhos policiais e sempre fiquei preocupado quando eles estavam em serviço, mas nunca imaginei que isso aconteceria quando estivessem de folga. Se bem que eu sei que muitos policiais são ameaçados. A situação está difícil", conta.

Ele explica que os filhos precisam trabalhar na hora de folga porque o salário é muito baixo. "Idasildo tinha dois filhos e mulher para sustentar. O meu outro filho também tem. Eles precisam fazer ‘bico’. Mas agora eu e minha mulher orientamos o outro a ter cuidado. Porque os policiais sozinhos e à paisana são muito visados pelos bandidos", afirma Idaltino.

Segundo o vigilante, a PM e a Polícia Civil estão investigando os crimes e deram todo o apoio necessário à família. "Minha mulher está fazendo tratamento psicológico, minha nora também. Um dos acusados de matar meu filho está preso. Agora resta acompanhar o caso", diz.

http://www.orm.com.br/plantao/imprimir.asp?id_noticia=537430

Dupla é presa sob suspeita de assalto

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Policiais militares do Destacamento de Moju, no Baixo Tocantins prenderam Adriel dos Santos Ribeiro, 20 anos, e Willam Bezerra dos Santos, 18 anos, que além de estarem utilizando uma motocicleta em situação irregular, portavam um revólver calibre 38 municiado e segundo a PM, prontos para a prática de assaltos naquele município.


A ação é mais um desdobramento da “Operação Broken Windows”, desencadeada pelo comando da 3ª CIPM/Abaetetuba sob o comando do major Silva Júnior.


Foi realizada no centro comercial da cidade, que está em festa pelas festividades de seu padroeiro e aumentando o fluxo de pessoas no município que vem de várias localidades para prestigiar a programação.


No Boletim de Ocorrência feito pelo sargento Marcelino, cabos Luciano e R. Moura e soldados Damasceno e Anderson, consta que a equipe estava em ronda pelo centro comercial do Moju quando teve a informação que uma dupla de assaltantes vinha realizando roubos utilizando uma motocicleta preta, sem placa.

Já Willam Bezerra dos Santos acabou entrando como testemunha após informar em depoimento ao delegado Euclides dos Santos Paz que apenas tinha pegado uma carona com o Adriel dos Santos Ribeiro e que não sabia que ele andava armado.

(Diário do Pará)

Com os pais mortos pela polícia, 'Boni' se rende – PA

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Jornal Diário do Pará-08/06/11: A pós o estado de verdadeiro faroeste registrado no último final de semana em Abaetetuba, município situado na região do Baixo Tocantins, as investigações policiais a respeito das seis mortes ocorridas em dois dias começam a apresentar os primeiros resultados. Mas isso só foi possível após Adriano Correa de Araújo, de 26 anos, conhecido como “Boni”, ter se entregado à polícia no início da tarde de ontem (7).

Nas investigações que apuraram a morte do cabo da Polícia Militar, Idacildo Corrêa dos Prazeres, de 40 anos, o cabo Prazeres, como era conhecido pelos colegas de farda, “Boni” é apontado como um dos envolvidos diretamente na morte do policial. No dia do crime o cabo Idacildo foi morto com um tiro após uma tentativa de assalto a um carro-forte. Idacildo estaria fazendo “bico” em uma agência bancária como segurança quando foi morto.

Adriano, o “Boni”, Adonai Farias de Souza, o “Ado”, e um terceiro homem identificado como “Caléu” seriam os assaltantes envolvidos na morte do policial. Na sequência à morte do cabo Prazeres, na busca pelos assaltantes, supostos policiais militares, à paisana, teriam entrado na casa do casal Danilo Ferreira, 54 anos, e Maria da Conceição, conhecida como “dona Lora”, e executado os idosos a tiros.Segundo informações de moradores locais, entre os assassinos estaria o irmão do policial assassinado. Uma testemunha do crime teria reconhecido o irmão do policial entre os invasores e assassinos do casal.

Danilo Ferreira morreu no local e sua companheira chegou a ser socorrida para o hospital local, mas não resistiu aos ferimentos e também morreu. A morte do casal teria sido a forma encontrada para fazer Adriano, o “Boni”, aparecer. As duas vítimas eram pais do suspeito acusado pela polícia.

Medo
Adriano estava escondido no mato desde o dia da morte dos pais, ocorrida ainda na sexta-feira (3). Ele temia também ser morto como os pais e ao saber que outros membros de sua família estavam recebendo ameaças, ontem pela manhã decidiu se entregar. Mas antes avisou alguns familiares e pediu que entrassem em contato com a imprensa local, como forma de se resguardar.

Após acertar sua entrega à polícia com a presença da imprensa de Abaetetuba, Adriano se apresentou por volta do meio-dia. Ele foi transferido imediatamente para Belém e mantido sob proteção policial até ser apresentado na noite de ontem, por volta das 19h, na sede da Divisão de Homicídios, na avenida Castelo Branco com a Magalhães Barata, em São Brás.

O delegado João Bosco Rodrigues Junior, diretor de Polícia Especializada (DPE), informou que a demora em apresentar Adriano se deu em razão de garantir a integridade do preso. “Ele chegou aqui por volta das 14h, mas só agora decidimos apresentá-lo”, disse o delegado.

Em rápida entrevista, Adriano Araújo rebateu as acusações de envolvimento na morte do cabo Prazeres e esclareceu o motivo de se entregar à polícia. “Mataram minha mãe e meu pai. Querem me matar também. Eu estava escondido no mato e decidi me entregar para provar minha inocência em nome de Deus”, afirmou.

Foragido
Adriano já esteve preso e condenado pelo crime de roubo qualificado. Recebeu o benefício da prisão condicional, mas deixou de assinar a documentação necessária e obrigatória junto à Justiça e era tido como foragido. Familiares de “Boni” alegam que desde então vários crimes que ocorriam em Abaetetuba eram imputados a Adriano pelo fato dele ser foragido de Justiça.

Mas no dia do crime que vitimou o cabo Prazeres, os familiares do acusado dizem que ele não estava presente.

Mas o delegado João Bosco assegurou que uma testemunha teria visto Adriano na cena do crime e participado diretamente da ação criminosa em que o policial Idacildo Prazeres foi morto. Adonai, o “Ado”, e “Caléu” continuam foragidos, mas para a polícia a prisão dos dois é questão de tempo. Adriano seria ouvido em depoimento ontem mesmo e depois seria encaminhado ao Sistema Penitenciário.

http://www.vigilantenaoguardinha.info/2011/06/com-os-pais-mortos-pela-policia-boni-se.html