quinta-feira, 10 de junho de 2010

EU DIRIA: "MALANDROS E PARDOS!"

'

'
No Página Crítica, de Aldenor Júnior, sob o título abaixo:

Pardos. São todos pardos.

A política paraense se move nas sombras.
É nos cantos escuros, protegidas pelo véu do silêncio, que as negociações se processam. Aliás, tratos de compra e venda.
Vasta prateleira onde produtos estão à mostra. E à venda.
Siglas e mais siglas, sopa de letrinhas, partidos que não se dão respeito.
Não está em jogo o tamanho de cada um.
Nem todos, evidentemente, valem quanto dizem pesar.
Mas o mercado voraz por tempo de TV e por cabos eleitorais não se detém por nada.
Tudo somado, a vala comum vai ganhando maior profundidade.
Ninguém, mais ninguém mesmo, tem ideia de quando se alcançará o fundo. Nem se chegará.

A MAMATA VAI ACABAR!!!

'

PMDB desembarca do governo


'

Os diretores-presidentes da Cosanpa, Eduardo Ribeiro, e da Cohab, Geraldo Bitar, que ocupavam os cargos indicados pelo PMDB, foram os primeiros a entregar as vagas após o anúncio de que o partido de Jader Barbalho terá candidato próprio ao governo.O líder do peemedebista na AL, deputado Parsilfal Pontes afirma que até o final desta semana, os titulares do Detran, Ceasa, Loterpa e Jucepa apresentarão os pedidos de exoneração à governadora Ana Júlia Carepa. Enfim o tão esperado divórcio, após meses e meses, de desgastes na relação.
'
Do Folha de Abaetetuba: Não sei não, mas já era hora!!! A pilantragem no DETRAN, COSANPA e HEMOPA de Abaetetuba é um câncer pra nossa comunidade! Tomara que não fique ainda pior!

Achei interessante!!


Postado por RS on segunda-feira, 7 de junho de 2010

Acompanhando a movimentação dos partidos em busca de aliados às eleições de outubro, me veio à cabeça uma pergunta que já havia me perturbado durante as aulas de Ciência Política; “Para quê servem os partidos políticos?”. O tema é extenso.Centenas de autores se debruçaram sobre ele, mas é sempre interessante ver a prática.No Pará, temos um cenário em que o Partido dos Trabalhadores (PT) acena para o Democratas (DEM) da senadora Kátia Abreu, defensora do Agronegócio.O mesmo Democratas conversa com o PMDB, aliado de Luiz Inácio Lula da Silva no plano nacional, mas – tudo indica – adversário de Ana Júlia no Estado.O Partido Verde tem candidatura própria à presidência (Marina Silva), mas apóia a candidata ao governo que dará palanque a Dilma Rousseff.No meio desse emaranhado como fica o eleitor? Consegue compreender? Para ele isso tem alguma importância?Existe alguma diferença substancial entre essas legendas? Essa busca de alianças reflete a fraqueza ideológica dos partidos ou é sinal de alguma maturidade democrática que permite a conversa entre os diferentes? Para concluir minhas indagações deixo vocês com uma frase de Anthony Downs“Os partidos desenvolvem políticas para ganhar as eleições; não ganham eleições para desenvolver políticas”.
Fonte: Blog da Reporter (Rita Soares, jornalista).

ANIVALDO SERÁ VICE NA CHAPA DE ANA JÚLIA

'
O PT, de Ana Júlia Carepa, e o PR, do vice-prefeito de Belém Anivaldo Vale preparam evento para anunciar que Vale será o candidato a vice na chapa petista. A aliança foi fechada agora há pouco. O anúncio oficial deve ocorrer na próxima segunda-feira,
Com o PR, o partido de Ana Júlia soma quatro aliados
Confira ai
PSB de Ademir Andrade
PV de Zé Carlos Lima
PRB do pastor Raul Batista
PSC do deputado federal Zequinha Marinho e o mais que nanico PHS.
O PP de Gerson Peres tem cargo no governo, mas só deve anunciar o fechamento da aliança na semana que vem porque, nacionalmente, ainda negocia indicar vice na chapa do tucano José Serra.
O PDT de Giovanni Queiroz também deve fechar com Ana
O PTB do prefeito de Belém Duciomar Costa ainda se mantém no muro
'
'
http://blogdareporter.blogspot.com/2010/06/anivaldo-sera-vice-na-chapa-de-ana.html
'

UM ARTIGO A LA "DESCICLOPEDIA"!

'

'
Brasil - Uma cidade para ver (e viver)

Por Lúcio Flávio Pinto *

Adital - (Escrevi, a pedido, o artigo que reproduzo a seguir, publicado na edição dominical do último dia 27 de L’Unità, um dos maiores jornais da Itália, criado em 1924 por Antônio Gramsci. O artigo teve chamada de capa e ocupou toda uma página interna, com apresentação de Maurizio Chierici, um dos mais respeitados jornalistas internacionais italianos, que encomendou o texto).

O que mais impressiona o visitante atento do Brasil é o contraste que o país exibe. Por qualquer ângulo que seja olhado, esse país enorme e diverso, com 8,5 milhões de quilômetros quadrados e 180 milhões de habitantes, deixa à mostra paradoxos brutais. Tem o 12º maior PIB do planeta e a sétima pior distribuição de renda. Quarenta milhões de brasileiros saíram da faixa da pobreza absoluta não por partilhar os resultados da produção nacional, que é mandada em volumes crescentes para o exterior (a conta da exportação passou de 120 bilhões de dólares anuais), mas graças a um bônus do governo federal, o Bolsa Família, que nada tem a ver com produção, produtividade ou méritos pessoais (é uma espécie de indenização por ter filhos e mantê-los na escola).

Esse fundo, de 15 bilhões de reais, é que garantiu a reeleição do presidente Lula e mantém sua popularidade, a despeito das explosões de tensão social, principalmente na sua forma de violência e criminalidade. O ex-líder operário não eliminou os contrastes (ao contrário da retórica, até os aprofundou), mas conseguiu se apossar do título de "pai dos pobres", galardão desejado pela maioria dos políticos, conquistado meio século atrás pelo maior dos líderes populistas do Brasil, Getúlio Vargas. Uma versão depravada de Robin Hood, a cobrar uma taxa de serviço dos ricos para mantê-los protegidos dos pobres.

Belém do Pará, escolhida para sediar a nova versão do Fórum Social Mundial em 2009, é também um exemplo acabado desse padrão de contrastes. Os visitantes desembarcarão num aeroporto novo, que guarda alguma - ainda que vaga - semelhança com o terminal aéreo de Barcelona, mas para chegarem aos seus hotéis atravessarão enormes manchas de áreas sujas, precárias, insalubres, pobres.

São as "baixadas", terras situadas abaixo da cota de quatro metros do nível do mar, constantemente sujeitas a inundações pela ação da chuva (que cai quase o ano inteiro) e da maré (que pode variar até seis metros). O sítio pantanoso e plano fez da drenagem o problema físico principal e a maior fonte de incompreensões dessa cidade de 2 milhões de habitantes no seu perímetro metropolitano, capital de um Estado que tem o tamanho da conturbada Colômbia (1,2 milhão de km2, ou 15% do território brasileiro) e 7 milhões de habitantes. Ela era a incontestável "metrópole da Amazônia", próxima de completar 400 anos de fundação, até dividir a liderança na última década com Manaus, hoje a capital da metade ocidental da região.

No século 18 um técnico estrangeiro chegou a conceber um plano para adequar a cidade a esse terreno deprimido e permitir que os cursos d’água cruzassem-na, como uma Veneza tropical. Mas logo partiu de cima a ordem: era preciso aterrar o mais que se pudesse. Seus moradores queriam se livrar dos efeitos da insalubridade e do estigma de atraso associado à paisagem natural, de trópicos condenados ao subdesenvolvimento. Desde então, o aterro tem sido a moeda de troca nas relações entre os poderosos e os seus clientes. Os primeiros promovem a substituição das "baixadas" e os segundos lhes devolvem a gentileza na forma de votos, recolhidos em autênticos "currais", dominados por "cabos eleitorais", espécie de feitores da política.

Mas a incorporação de novas áreas à textura urbana tem sido à custa da expulsão do ocupante antigo, enxotado para a periferia, que incha como um tecido canceroso. Os participantes do Fórum Mundial verão os arranha-céus em competição pela altura e a bloquear os ventos oceânicos, que antes faziam o ajuste da temperatura, soprando sobre todo o cenário e minorando os efeitos da umidade combinada com o calor. Prédios surgem às dezenas em terrenos antes deprimidos - fisicamente e socialmente. Duas dessas torres de concreto e vidro chegaram agora aos 40 andares, recorde no Norte e Nordeste. Quem pode pagar por um dos metros quadrados mais caros do Brasil, injustificadamente caros, parece procurar o topo para se isolar da miséria circundante.

Não sem motivo. Belém ostenta a maior favela horizontal do país, com quase 100 mil habitantes. Os subúrbios são formados por linhas de passagem impropriamente batizadas de ruas, que dão acesso a casas precárias, sem serviços básicos, sem lazer e sem trabalho. Alto consumo alcoólico, drogas, ócio e selvageria tornam sangrento o cotidiano, principalmente nos fins-de-semana, de que dão mostras 18 páginas diárias de cobertura policial sem qualquer pudor nos três jornais diários, outro recorde indesejado da cidade.

Quem circular por lugares como Cidade Nova, Bengüí ou Jaderlândia poderá fazer associação de imagens com Bagdá ou Calcutá, em estado de guerra, aberta ou não-declarada. De cada três habitantes em idade de trabalhar em Belém, apenas um tem emprego. Os outros vivem de serviços ocasionais ou na economia clandestina. A clandestinidade pode significar que ele é um vendedor ambulante, a transgredir suavemente as leis para exercer a sua função, ou atua diretamente no crime, até mesmo como pistoleiro de aluguel em ações de extermínio já tornadas rotineiras.

Ao lado de Belém, um município de 120 mil habitantes, Abaetetuba, é considerado a Cali da Amazônia, por ser um ponto de referência importante na rota do tráfico de drogas, inclusive internacional. No ano passado, Abaetetuba foi notícia no mundo inteiro: em sua cadeia pública, uma jovem de 15 anos foi presa (por tentativa de furto) e obrigada a dividir a cela com 20 homens, durante um mês. Nesse período, foi estuprada e seviciada várias vezes. Nenhuma autoridade se apercebeu do fato até ele ser revelado por cidadãos comuns. Quando o escândalo estourou, providências foram anunciadas, mas ainda tardam. A vítima recebeu auxílio financeiro para se esconder.

A cidade parece estar passando por um estado generalizado de insensibilização. Nada mais choca. Nem há esperança de que a situação possa mudar em substância. Nunca mais foi apresentado um plano de mudança consistente e ousado, como o da Veneza tropical (que Recife, a capital do Nordeste, incorporou ao menos parcialmente, com seus canais e pontes espalhados por toda cidade). A ocupação do poder tem sido pendular: quando um grupo sobe, o outro desce. A polarização bloqueia o diálogo e a troca de idéias: as elites se desgastam combatendo-se mutuamente com ferocidade, enquanto a participação popular é apenas um instrumento para essa recomposição do mando entre os mesmos grupos. O resultado é a falta de continuidade, o desperdício de recursos, o descompasso entre o tempo histórico real e a concepção que dele têm os que realmente manipulam os cordões decisórios.

Despejada do terceiro lugar que ocupava no ranking das metrópoles brasileiras com a crise da borracha amazônica (desbancada da hegemonia mundial pelo produto asiático muito mais barato e abundante), na segunda década do século passado, Belém tentou um futuro na industrialização. Mas quando estradas foram abertas para finalmente integrar a Amazônia ao Brasil, quatro décadas depois o parque fabril belenense foi à bancarrota: sustentadas no isolamento físico do Estado em relação ao restante do país, distância que funcionava como autêntica barreira alfandegária, as indústrias locais não tiveram condições de competir com os produtos que chegavam do sul por via rodoviária. A ilusão de uma cidade industrial chegou ao fim. O que era um distrito industrial se transformou em cemitério de indústrias, que nunca mais renasceram.

Mais de dois terços da economia urbana dependem de serviços e do governo. Barcarena, vizinho a Abaetetuba, é hoje o município com maior PIB per capita do Estado, muito superior ao da capital. Seu distrito industrial abriga a maior fábrica de alumina do mundo, duas das maiores usinas de alumina e a oitava maior metalúrgica de alumínio. Estão em curso projetos desse porte, numa associação da Companhia Vale do Rio Doce (segunda mineradora mundial) com grupos estrangeiros, todos voltados para a exportação. Com um rico subsolo, o Pará é um minerador em escala planetária, principalmente de ferro, bauxita, alumina e alumínio - e, logo, também de cobre e níquel. Tem a quarta maior hidrelétrica do mundo, a de Tucuruí, que o tornou o terceiro maior exportador de energia bruta do país. É o sexto maior exportador e o terceiro em saldo de divisas. De cada 10 dólares líquidos que o Brasil recebe por suas exportações, 1 dólar sai do Pará.

Belém recolhe as migalhas dessas riquezas, a atividade que restou a um Estado impedido de cobrar imposto das empresas que exportam matérias primas e insumos básicos extraídos do seu território. Sendo o segundo em território e o nono em população, é o 16º em IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o 23º em PIB per capita, só à frente dos quatro Estados nordestinos mais pobres do Brasil. Essa imposição colonial obriga a elite mais sofisticada da cidade a tapar o nariz à chegada ao porto de grandes navios, que embarcam milhares de bois em pé com destino à Venezuela e ao Líbano. Desse boi só fica o grito e o mau cheiro: o chifre e o couro, além da carne, serão beneficiados pelo comprador. Mas Belém já não exerce o controle administrativo do Estado. Perdeu os mecanismos de ação, o que estimula movimentos separatistas a oeste e ao sul, de municípios que querem se agrupar para formar dos novos Estados, exigindo do atual Pará que acomode 60% da sua população em 20% da sua área, e justamente a com menos riquezas remanescentes e mais desmatamento.

Não surpreende que quantitativos grandiosos convivam com qualitativos trágicos num espaço tão concentrado. Os contrastes são visíveis a olho nu e Belém não os desconhece, mas parece se sentir impotente para mudar um destino que está escrito nas estrelas, tendo que apenas ouvi-las, como dizia um grande poeta brasileiro, muito dado às grandezas quantitativas. O que a ainda bela e característica capital dos paraenses pode esperar dos milhares de visitantes que para ela serão atraídos no próximo ano pelo Fórum Social Mundial é que não sejam tão apressados, nem tão superficiais nas suas observações. E se disponham a partilhar o seu saber (e o querer fazer) com a cidade.


* Jornalista paraense. Publica o Jornal Pessoal (JP)

Fonte: Texto reproduzido na íntegra de http://www.adital.com.br/SITE/noticia.asp?lang=PT&cod=31549


Deixem seus comentários! O meu seria da mesma forma como disse o rei Juan Carlos de Espanha ao presidente venezuelano Hugo Chávez (...)!

NO GOVERNO DO PARÁ, A CRISE CONTINUA

Dez entre dez analistas econômicos preveem que o Brasil crescerá mais de 6% em 2010. É visível que a crise ficou para trás e que o país todo voltou a trabalhar a pleno vapor. Ou melhor, quase todo. No governo do Pará, uma parte do funcionalismo mantém um "sacrifício" iniciado em maio do ano passado para enfrentar os tempos de escassez. Departamentos inteiros das secretarias de Esporte, Cultura, Governo e Saúde Pública cumprem um expediente que termina às 14 horas - apelidado pelos servidores de "horário da crise". A medida foi decretada pela governadora petista Ana Júlia Carepa para reduzir gastos com energia, combustível, telefonia e material de consumo. Deveria vigorar por 90 dias, mas já foi prorrogada três vezes e agora deve valer até o final de 2010. Detalhe: a jornada mais curta não significou corte de salários. Ou seja, há mais de um ano, uma parcela dos 90 000 funcionários públicos do Pará trabalha menos, mas continua com o mesmo contracheque. Segundo a Secretaria Estadual de Planejamento e Finanças, só os serviços não essenciais estão operando parcialmente. A economia mensal estimada é de 20 milhões de reais. Pergunta: se há um ano o trabalho desse pessoal não faz tanta falta, será que a economia não poderia ser maior?

terça-feira, 8 de junho de 2010

VIOLÊNCIA... PRA QUÊ???

'

'
'

MEMBRO DAS FARC É PEGO COM 14 KG DE PÓ

A atuação de policiais militares do Núcleo de Destacamento Itinerante da PM, por meio do 9º Batalhão de Polícia Militar do Pará, resultou na detenção do colombiano Daniel Saldaña e do brasileiro Adolfo Cruz, ambos de 37 anos, por tráfico de drogas. Na última quarta-feira, 31, os traficantes foram encontrados com 14 quilos de cocaína pura.

A guarnição, que prendeu Daniel Saldaña e Adolfo Cruz, estava sob o comando do 1º sargento Navegante e composta pelo cabo Ney, soldados Magno e Alves. Os policiais militares informaram que Daniel Saldaña é ex-militar do Exército Colombiano, com especialidade em guerra na selva e contraguerrilha. Após a dispensa do Exército, ele passou a integrar as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Os entorpecentes vieram da Colômbia e entraram no Brasil na divisa das cidades de Letícia e Tabatinga. A detenção foi realizada quando os traficantes estavam em uma canoa de madeira do tipo ‘rabeta’. Ao avistarem a guarnição da PM, os homens atiraram. Na canoa havia mais um homem, o brasileiro Sebastião Flores, 47 anos, que conseguiu fugir. A droga seria entregue em Abaetetuba. (Diário do Pará)
'
'
'
'
TRAFICANTES SÃO PRESOS POR MILITARES DO 9º BPM

A atuação intensiva dos policiais militares do Núcleo de Destacamento Itinerante da PM, por meio do 9º Batalhão de Polícia Militar do Pará (BPM), resultou na detenção do colombiano Daniel Saldaña e do brasileiro Adolfo Cruz, ambos de 37 anos, por tráfico de drogas. Na última quarta-feira, 31, os traficantes foram encontrados com 14 Kg de cocaína pura.

A guarnição, que prendeu Daniel Saldaña e Adolfo Cruz, estava sob o comando do 1º sargento Navegante e composta pelo cabo Ney, soldados Magno e Alves. Os policiais militares informaram que Daniel Saldaña é ex-militar do Exército Colombiano, com especialidade em guerra na selva e contraguerrilha. Após a dispensa do exército, o traficante colombiano passou a integrar a FARC – Força Revolucionária da Colômbia.

Os entorpecentes eram oriundos da Colômbia ao sair da cidade de Letícia com destino para Tabatinga (Brasil). A detenção foi realizada quando os traficantes estavam em uma canoa de madeira, do tipo rabeta, ao avistarem a guarnição da PM os homens tentaram fugir e dispararam tiros. A canoa estava por mais um homem que consegui fugir. Segundo Daniel e Adolfo, o fugitivo se trata do brasileiro Sebastião Flores, 47 anos, e a droga seria entregue em Abaetetuba, PA.
'
'

'
'
POLÍCIAIS MILITARES TERIAM MATADO UM INOCENTE
'
Familiares de Marlon da Costa Rodrigues, de 23 anos, funcionário de um parque de diversão, que foi baleado e morto por policiais militares após uma ação ocorrida no último dia 26 de abril, no município de Abaetetuba, no nordeste paraense, acreditam que ele tenha sido morto por engano.
Segundo policiais militares, Marlon teria efetuado disparos de arma de fogo em uma festa e acabou atingindo duas pessoas, uma delas teria participado do assassinato de um rapaz de 14 anos, em março deste ano. Os PMs disseram que Marlon reagiu à prisão atirando neles, mas a família contesta a versão e afirma que o jovem nunca se envolveu com a criminalidade, nem teria motivo para ser executado pelos policiais.
“Balearam meu filho injustamente e ainda atrapalharam o socorro dele, dizendo no hospital: ‘deixa ele pra lá, bandido tem que morrer’. Ele (Marlon) não era bandido”, disse Maria Conceição da Costa Rodrigues, de 44 anos.
Após o tiroteio na festa, ocorrido por volta das 21h, populares indicaram onde estaria o atirador. Assim, os policiais envolvidos, que são do grupamento Tático da PM, saíram em perseguição ao acusado. Logo eles encontraram Marlon na rua José Gonçalves Chagas e um soldado da guarnição o alvejou com um tiro nas costas e outro no braço. Marlon ainda teria sido agredido pelos policiais antes de ser levado para o hospital municipal. Fato este não confirmado. “Eles não podem agir assim. Atiram primeiro, para depois perguntar quem é. E pior, ainda fizeram de tudo para atrapalhar no socorro”, denunciou Marília da Costa Rodrigues, irmã da vítima.
Marlon deu entrada no hospital de Abaetetuba às 21h20 daquela noite. Logo depois, a irmã e a mãe da vítima tentaram ver o corpo do jovem, mas os policiais proibiram a entrada delas no local. Elas afirmam que somente depois de uma confusão na porta do hospital é que Marlon foi atendido e, às 23h50, ele foi transferido para o Hospital Metropolitano (HM), na Grande Belém. Ele chegou às 3h50, em estado gravíssimo, no HM e não resistiu. A Polícia Civil espera o laudo do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” para dar seguimento às investigações. A delegada Lorena estaria à frente do caso.
'
(Diário do Pará)

domingo, 6 de junho de 2010

CORRIDA PRESIDENCIAL

IBOPE: SERRA E DILMA ESTÃO EMPATADOS COM 37% DAS INTENÇÕES DE VOTO

UOL Eleições

Os pré-candidatos à Presidência da República José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) estão empatados com 37% das intenções de voto, segundo a pesquisa Ibope divulgada neste sábado (5). O levantamento foi contratado pela "Rede Globo" e pelo jornal "O Estado de São Paulo".

Marina Silva, pré-candidata pelo PV, aparece com 9%. Votos brancos e nulos somam 9% e os indecisos, 8%.

A pesquisa ainda analisou o índice de rejeição dos candidatos. Questionados em qual candidato não votariam de jeito nenhum, 24% dos eleitores disseram o nome de Serra, 19% o de Dilma e 15% citaram Marina.

Numa simulação do segundo turno das eleições entre Serra e Dilma, ambos aparecem novamente empatados com 42%. Votos brancos e nulos somam 9% e os indecisos, 7%.


O Ibope também ouviu a opinião dos eleitores sobre o governo Lula. Dos entrevistados, 86% aprovam a atual administração, contra 11% que disseram desaprovar. Ainda conforme a pesquisa, 75% consideram o governo Lula ótimo ou bom ; 20% regular e 5% ruim ou péssimo.Governo Lula tem 86% de aprovação

De zero a dez, o presidente Lula recebeu nota média de 7,8 dos entrevistados. A pesquisa Ibope entrevistou 2.002 pessoas entre os dias 31 de maio e 3 de junho, em 141 municípios. A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos e está registrada no TSE (13642/2010).